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|Síria

Protestos contra as sanções e o bloqueio impostos à Síria

Na Síria e no estrangeiro, houve mobilizações contra o bloqueio imposto por EUA e aliados. Este domingo, Damasco condenou a visita de uma alta patente do Pentágono a uma base ilegal no Nordeste do país.

Mobilização contra o bloqueio e as sanções 
Mobilização contra o bloqueio e as sanções Créditos / Prensa Latina

A concentração realizada este sábado em Damasco, na conhecida Praça Arnous, foi uma iniciativa do Partido Comunista Sírio (Unificado) e de grupos de palestinianos, para exigir o levantamento imediato e incondicional do cerco e das medidas coercivas unilaterais impostas ao país.

Por via de uma declaração lida no local, os organizadores sublinharam que a aplicação do bloqueio no contexto da catástrofe provocada pelos terremotos recentes agudiza o sofrimento do povo sírio, que desde 2011 enfrenta uma guerra terrorista sem precedentes.

Exortaram o mundo a dar passos concretos no sentido do levantamento do cerco, que classificaram como «genocida», e manifestaram confiança na capacidade do país para superar todas estas adversidades, indica a agência Sana.

Em Damasco, a concentração foi promovida pelo Partido Comunista Sírio (Unificado) e por grupos palestinianos / Prensa Latina

Do mesmo modo, realizou-se na Praça do Relógio, em Homs, uma manifestação em que milhares de pessoas denunciaram os efeitos das sanções impostas à Síria.

«Não ao bloqueio injusto» e «Deixem-nos viver em paz» eram algumas das frases escritas nos cartazes que os manifestantes exibiram, no meio de bandeiras nacionais, refere a Prensa Latina.

Como resposta ao apelo para o lançamento de uma campanha internacional contra o bloqueio, houve mobilizações noutras partes do mundo, como na Tunísia, na Argélia e na Austrália.

Síria repudia visita ilegal do chefe do Estado-Maior dos EUA

Num comunicado emitido este domingo, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou a visita surpresa do chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, a uma base militar ilegal do Pentágono no Nordeste da Síria, na medida em que constitui uma «violação flagrante da soberania e da integridade territorial» do país.

Mark Milley com tropas dos EUA numa base ilegal na Síria, a 4 de Março de 2023 / PressTV

Para a diplomacia síria, o alto representante do Pentágono mente quando alega que a visita, na véspera, foi realizada para avaliar a eficácia da luta contra o Daesh, pois «a comunidade internacional sabe muito bem que esta organização terrorista é uma criação da inteligência norte-americana».

«As acções criminosas do Daesh não têm como alvo as forças norte-americanas e as suas milícias mercenárias e lacaias, mas, sim, os militares e os inocentes civis sírios», esclarece o texto, citado pela Sana, lembrando que o último ataque, recente, tirou a vida a quase 60 civis.

Para além disso, a declaração refere-se ao saque contínuo dos recursos naturais da Síria por parte de Washington, incluindo o petróleo e o trigo, dando como exemplo o «roubo de mais de 150 camiões-cisterna de petróleo nos últimos nove dias».

«O apoio prestado pelas forças norte-americanas às milícias terroristas e separatistas nas áreas que ocupam é uma posição norte-americana declarada e pretende prolongar a guerra terrorista imposta à Síria», denuncia o Ministério.

Recorde-se que Washington tem na Síria mais de uma dezena de bases, maioritariamente localizadas nos campos de petróleo e gás do Nordeste, além de uma ampla área em al-Tanf, junto à fronteira com o Iraque e a Jordânia.

No texto, as autoridades de Damasco afirmam ainda que não é segredo para ninguém que «a catastrófica situação que a Síria vive se deve às medidas coercivas unilaterais impostas pela administração norte-americana», e exigem a Washington que ponha fim às «violações sistemáticas do direito internacional».

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