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|Síria

Síria condena «política hostil» de EUA, Reino Unido, França e Alemanha

O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros denunciou de forma veemente uma declaração emitida por Washington, Londres, Paris e Berlim, porque constituiu a perpetuação das «políticas destrutivas».

Forças de ocupação norte-americanas na Síria Créditos / PressTV

Os EUA e três países europeus aliados fizeram questão de assinalar os 13 anos de guerra na Síria publicando uma nota conjunta, na sexta-feira, como um libelo contra o «regime de Assad», descartando a possibilidade de normalizar as relações com o governo sírio e colocando condições ao levantamento de sanções ou ao financiamento da reconstrução do país.

Para a diplomacia síria, a declaração, eivada de uma «linguagem colonial obsoleta», perpetua as «políticas hostis e destrutivas» que esses quatro países ocidentais impuseram ao país levantino nos últimos 13 anos.

«Durante os últimos 13 anos, Washington, Londres, Paris e Berlim mantiveram uma abordagem hostil em relação à Síria, recorrendo a todas as ferramentas de guerra» contra o país, denunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado divulgado este domingo.

No documento, a que a agência Xinhua faz referência, o ministério acusa as quatro potências ocidentais de repetirem acusações falsas e campanhas de instigação que «visam distorcer a imagem do Estado sírio e desviar a atenção do mundo das suas graves violações dos direitos do povo sírio, sobretudo do direito à vida e ao desenvolvimento».

As alegações, por parte dos governos em causa, de que procuram pôr fim ao sofrimento do povo sírio são encaradas por Damasco como «mera hipocrisia política e uma tentativa desesperada de tentar encobrir os efeitos catastróficos das medidas coercivas unilaterais impostas ao povo sírio».

O texto destaca ainda o apoio prestado por Washington às chamadas Forças Democráticas da Síria (FDS), «milícia terrorista e separatista», que levou à ocupação de uma parte importante do território sírio e provocou «grande sofrimento» à população residente no Nordeste do país.

O saque dos recursos nacionais da Síria por parte das potências ocidentais privou o povo sírio das suas riquezas, denuncia o documento, lembrando que a persistência da ocupação norte-americana representa uma «violação flagrante da soberania síria e da Carta das Nações Unidas».

O ministério, refere a Xinhua, exige ainda que os sírios sejam compensados pelas suas perdas e que os responsáveis pela destruição de cidades como Raqqa sejam responsabilizados perante a Justiça, garantindo que os perpetradores de atrocidades não ficam livres de castigo.

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