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|País Basco

Primeiro dia de greve na Amazon de Trapagaran com adesão quase total

Face à falta de avanços nas negociações e ao «imobilismo» da empresa, os trabalhadores do centro logístico biscainho da Amazon, determinados a combater a precariedade, decidiram fazer cinco dias de greve.

Trabalhadores em greve no centro logístico da Amazon em Trapagaran, na Biscaia 
Trabalhadores em greve no centro logístico da Amazon em Trapagaran, na Biscaia Créditos / @LEzkerraldea

O sindicato LAB em Ezkerraldea deu conta da elevada adesão à greve neste domingo, afirmando que, «sem negociações, este Natal as embalagens não são distribuídas». Também referiu que os trabalhadores contratados a empresas de trabalho temporário têm sido alvo de ameaças e pressões, no sentido de não aderirem à greve.

No entanto, as ameaças não parecem ter resultado. Esta manhã, um camião que havia chegado ontem, às 23h, ao armazém para descarregar teve sair das instalações, uma vez que «não havia mãos para o decarregar». Para exigir o fim da precariedade e a celebração de um acordo, as organizações que representam os trabalhadores (LAB e ELA) convocaram mais quatro dias de greve: para hoje e dias 3, 4 e 5 de Janeiro.

Os trabalhadores do centro logístico da Amazon em Trapagaran, responsável por grande parte da distribuição do gigante do comércio electrónico na província castelhana de Burgos, na Cantábria e no País Basco, ainda fizeram umo último esforço, na passada sexta-feira, para encontrar soluções antes da greve, mas sem que a empresa desse respostas às reivindicações colocadas, denuncia o LAB.

«A força da Amazon é alimentada pela precariedade laboral, longas jornadas de trabalho, recurso excessivo a horas extra, ritmos de trabalho muito elevados, controlo constante por parte das APP que afecta a saúde física e/ou psicológica dos funcionários, bem como grande instabilidade devido a contratos de trabalho temporários», afirmaram os sindicatos ao anunciar a greve, lembrando que estas questões não foram resolvidas na sequência das quatro jornadas de luta realizadas entre Outubro e Dezembro do ano passado.

«A Amazon continua a ter uma saúde financeira muito boa às custas da precariedade. No primeiro trimestre de 2023, reportou lucros líquidos de 3,2 mil milhões de dólares em todo o mundo. No segundo trimestre de 2023, a receita da Amazon cresceu 11%», informaram, ao mesmo tempo que denunciavam o facto de a empresa não dar resposta à reivindicação de melhores condições por parte dos 125 trabalhadores que laboram em Trapagaran.

Entre as reivindicações colocadas pelos funcionários do armazém biscainho contam-se: aumentos salariais; o pagamento do trabalho efectuado aos sábados, domingos e feriados com um acréscimo de 75% sobre o salário real; o reconhecimento do descanso como tempo efectivo de trabalho.

Também o aumento em 10% dos salários dos trabalhadores com contratos a tempo parcial; o fim dos contrários precários e a vinculação; o gozo, no mínimo, de 22 dias úteis de férias por ano e o pagamento das despesas com transportes, entre outras questões.

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