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Palestina critica Austrália por reconhecer Jerusalém como capital de Israel

Nabil Shaath, assessor do presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, refutou a decisão do primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Vista da mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém
Vista da mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de JerusalémCréditos / common.wikimedia.org

Shaath acusou Morrison – que anunciou a decisão na terça-feira passada – de destruir as possibilidades de paz no Médio Oriente, apenas para ganhar umas eleições intercalares.

O assessor disse ainda que os funcionarios palestinianos estão a pressionar os países árabes para que reavaliem as suas relações comerciais e políticas com Canberra, horas depois de uma reunião de emergência celebrada por diplomatas de 13 embaixadas de países do Médio Oriente e da África do Norte na Austrália, refere a Prensa Latina.

Na terça-feira, o primeiro-ministro australiano anunciou que estava a considerar reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir a embaixada australiana em Telavive para aquela cidade.

De acordo com a imprensa local, a mudança na política oficial australiana sobre o tema está relacionada com uma eleição intercalar em Wentworth (no estado de Nova Gales do Sul), onde a população de origem judaica representa 12,5% dos votantes.

Para além disso, nota a PressTV, David Sharma, o candidato pelo Partido Liberal nesta eleição, já foi embaixador em Israel e terá sido ele quem convenceu o primeiro-ministro australiano a dar este passo relativamente a Jerusalém, algo que Scott Morrison não negou.

Ao fazer o anúncio, o líder de do Partido Liberal disse que a decisão não altera a posição de apoio do seu país à solução dos dois estados. De acordo com a BBC, o primeiro-ministro australiano pondera um cenário em que a Austrália reconheça Jerusalém Oriental como capital da Palestina e Jerusalém Ocidental como capital de Israel.

Se a Austrália for em frente com a transferência da sua sede diplomática e o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, juntar-se-á aos Estados Unidos e à Guatemala. O Paraguai também seguiu os passos dos EUA, mas acabou por reverter a sua posição.

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