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Chefe do Comando Sul dos EUA não é bem-vinda ao Uruguai, afirma PIT-CNT

A central sindical emitiu uma nota de repúdio pela presença de Laura Richardson no país sul-americano, até dia 8, afirmando que «não é uma boa notícia», nem é «bem-vinda» para os trabalhadores uruguaios.

Chegada de Laura Richardson, chefe do Comando Sul dos EUA, a Montevideu, esta terça-feira 
Chegada de Laura Richardson, chefe do Comando Sul dos EUA, a Montevideu, esta terça-feira Créditos / resumenlatinoamericano.org

No seu portal, a PIT-CNT (Plenário Intersindical dos Trabalhadores – Convenção Nacional dos Trabalhadores) declara que Richardson representa um país que tenta dominar o mundo.

«A general Richardson visita o nosso país como embaixadora de um governo que coloca o mundo à beira de uma guerra nuclear ao fomentar de modo irresponsável a guerra Ucrânia-Rússia», afirma o texto.

Acrescenta que Washington «bombardeia países como o Iémen e a Síria, e apoia, com armas, munições e logística, o genocídio do povo palestiniano perpetrado pelo governo israelita».

No entender da PIT-CNT, o verdadeiro objectivo desta visita, iniciada ontem, é «o interesse pela água doce, uma vez que o Uruguai partilha o Aquífero Guarani».

Também estará na agenda «a possibilidade de criar uma base militar em território uruguaio, em acordos já assinados pelo Ministério da Defesa Nacional, para neutralizar a influência da China na região».

Além disso, refere a nota, a alta patente do Pentágono deverá agradecer o apoio do governo de Lacalle Pou «por se ter abstido nas Nações Unidas de pedir um cessar-fogo em Gaza, para que pudessem entrar [no território] alimentos e medicamentos para o povo palestiniano».

«Repudiamos a visita de quem considera a América Latina como o seu quintal das traseiras», afirma a central sindical, lembrando as declarações da alta funcionária do Pentágono sobre a região, há um ano, e as ambições claras de Washington sobre os seus hidrocarbonetos, recursos minerais, aquíferos e outros.

«Repudiamos a chegada ao nosso país de uma representante do império, que levou por diante as guerras no Afeganistão, Iraque, Líbia, Paquistão, Somália, Síria e Iémen, com milhões de mortos, e que há 60 anos impõe um bloqueio criminoso a Cuba», sublinha.

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