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|Saara Ocidental

Nos 48 anos da RASD, Ghali destaca a vontade soberana do povo saarauí

«A proclamação da República foi a primeira encarnação prática da vontade soberana do povo saarauí de viver livre e digno», disse Brahim Ghali no 48.º aniversário da República Árabe Saarauí Democrática (RASD).

Créditos / @NestorRego

Num discurso pronunciado na wilaya de Chahid el Hafed (Argélia), o secretário-geral da Frente Polisário destacou a vontade soberana do povo saarauí, «com a sua singularidade e independência», o «objectivo nobre que procurou ao longo de décadas de resistência», refere a Sahara Press Service.

Na alocução a todo o povo saarauí a 27 de Fevereiro último, data em que se cumpriram 48 anos da proclamação da RASD, o presidente da República acrescentou que esse foi um «passo necessário, urgente e oportuno» da Frente Polisário, em resposta «às abomináveis e não dissimuladas manobras coloniais visando contornar o direito de todo um povo e confiscar toda a sua pátria».

Brahim Ghali defendeu ainda que a criação do Estado saarauí constituiu «um ponto de inflexão na luta existencial» do povo saarauí «pela liberdade e a independência».

Desde essa proclamação passaram 48 anos, durante os quais, frisou Ghali, «o nosso povo criou um relato épico de luta e determinação em todas as frentes», com o propósito de construir um Estado saarauí dotado de organismos e instituições nacionais, afirmar a sua posição e estabelecer as suas relações internacionais.

CPPC reafirma apoio à luta do povo saarauí pelo cumprimento do direito à autodeterminação

Numa nota emitida a propósito do 48.º aniversário da República Árabe Saarauí Democrática, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saúda o povo saarauí e a Frente Polisário, sua legítima representante, e reitera o apoio à sua luta pelo direito à autodeterminação – exigindo, a este propósito, a realização do referendo prometido há mais de 30 anos pela ONU.

Lembrando que o Saara Ocidental é, à luz do direito internacional e das resoluções da ONU, um território por descolonizar que Marrocos ocupa ilegalmente desde 1975, a nota condena a violenta repressão que é exercida sobre a população saarauí, reclama a libertação dos presos políticos saarauís detidos nas prisões de Marrocos e denuncia a exploração ilegal dos recursos naturais do Saara Ocidental em proveito de empresas marroquinas e de outros países.

«No ano em que se comemoram os 50 anos da Revolução de Abril, esse acto de paz que pôs fim a 13 anos de guerra colonial, reconhecendo a independência dos povos até então submetidos ao colonialismo do regime fascista português, e consagrando a defesa da paz, do desarmamento e da cooperação com todos os povos como valores do novo Portugal democrático, sublinhamos a importância de reconhecer e continuar a exigir o direito do povo saarauí à liberdade e à autodeterminação», afirma o texto.

O organismo solidário sublinha ainda que o Governo português deve pugnar de forma activa pelo respeito dos direitos nacionais do povo saarauí, incluindo à autodeterminação – tendo em conta o artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa, de acordo com o qual Portugal «deve ter um papel activo na denúncia do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos».

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