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Manifestantes ocuparam a Bolsa de Valores de São Paulo em protesto contra a fome

Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo ocuparam, esta quinta-feira, a sede da Bolsa em São Paulo em protesto contra a fome, o desemprego e a inflação.

Créditos / MTST

Acompanhados por Guilherme Boulos, dirigente político e coordenador do MTST, dezenas de manifestantes levaram cartazes para o interior do edifício da bolsa paulista, a B3, numa acção que, segundo refere a Rede Brasil Atual, visava «denunciar o aprofundamento da pobreza no Brasil», sublinhando que «a fome aumenta ante o enriquecimento de uma parcela cada vez menor da população».

No protesto, em que se podia ver a bandeira do Brasil com a palavra «fome» e cartazes com frases como «sua ação financia nossa miséria», «Fora, Bolsonaro» e «tá tudo caro e a culpa é do Bolsonaro», os movimentos sociais denunciaram a ausência de políticas sociais por parte do governo brasileiro, atribuindo particulares responsabilidades a Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, indica a fonte.

«Ocupámos a bolsa de valores de São Paulo, maior símbolo da especulação e da desigualdade social. Enquanto as empresas lucram, o povo passa fome e o trabalho é cada vez mais precário. Quem segura o Bolsonaro lá são os donos do mercado», destacou o MTST num texto publicado nas redes sociais.

«A acção está sendo realizada em protesto contra a carestia e a fome provocadas pela política económica aplicada por Paulo Guedes e Bolsonaro. Os lucros recordes dos bancos, o aumento de grandes fortunas e o surgimento de 42 novos bilionários no mesmo país onde a insegurança alimentar atinge mais de 116 milhões de pessoas e a fome já é uma realidade para mais de 19 milhões precisa acabar», acrescentou o MTST, citado pela Agência Brasil.

Dezenas de pessoas ocuparam de forma pacífica, esta quinta-feira à tarde, a sede da Bolsa de Valores de São Paulo, protestando contra a fome, a inflação, o desemprego e a desigualdade / MTST

«É inadmissível»

Para Débora Pereira, dirigente do MTST, «é inadmissível que quase 100 milhões de brasileiros estejam em situação de insegurança alimentar enquanto os bilionários movimentam 35 mil milhões de reais [cerca de 5,6 mil milhões de euros] por dia só aqui na bolsa».

«Estamos aqui para denunciar o que acontece no país e a política por trás disso», disse, acrescentando que, «num ano, o número de milionários dobrou, enquanto aumentou a miséria», informa a Prensa Latina.

«Não é possível que 99% da população empobreça para que 1% enriqueça. Este é um grito que estava engasgado na garganta de quem vai ao supermercado», frisou.

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