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|Síria

Mais de dois milhões de refugiados sírios regressaram a casa

Síria e Rússia ajudaram mais de 2 milhões de deslocados a voltar, revelaram os participantes num encontro em Damasco. A presença militar ilegal, o bloqueio e as sanções são obstáculos à recuperação do país.

Créditos / PressTV

A Rússia e a Síria promoveram na capital do país árabe a realização de uma sessão conjunta dos seus comités de coordenação ministerial sobre a questão do regresso dos refugiados, que contou com a participação de entidades políticas, militares, representantes das Nações Unidas, do Comité Internacional da Cruz Vermelha e de outras organizações humanitárias.

No discurso que proferiu, o ministro sírio da Administração Local e do Ambiente, Hussein Makhlouf, afirmou que, com base na Conferência Internacional sobre o Regresso dos Refugiados, celebrada o ano passado em Damasco apesar das tentativas do Ocidente em sentido contrário, foi constituída uma plataforma de acção, cujas directrizes os comités de coordenação têm estado a implementar, seguindo as orientações traçadas pelos presidentes sírio, Bashar al-Assad, e russo, Vladimir Putin, indica a PressTV.

«Trabalha-se em todas as zonas libertadas pelo Exército Árabe Sírio para reabilitar as infra-estruturas dos serviços e garantir as condições para o regresso dos deslocados», disse Makhlouf, acrescentando que, desde o início deste ano, milhares de casas e estabelecimentos comerciais foram recuperados, enquanto centenas de centrais eléctricas e de captação de água, e centros de saúde foram reconstruídos.

«Graças aos esforços do Estado sírio, com o apoio dos amigos, centenas de milhares de sírios voltaram para as suas casas», afirmou o ministro, sublinhando que, apesar dos desafios impostos pela guerra, o bloqueio e as sanções, o governo garante a educação gratuita a 3,4 milhões de crianças e jovens com menos de 18 anos e a 780 mil estudantes universitários.

Lembrou ainda a situação dos cidadãos que se encontram nos campos de refugiados de al-Hol e Rukban, que «enfrentam todo o tipo de privações e humilhação» em zonas ocupadas pelos EUA e os seus mercenários.

Agradecendo os esforços da Rússia, do Irão e da China no sentido de garantir as necessidades do povo sírio, que sofre as consequências do bloqueio e das sanções impostas pelos EUA e aliados, além do saque dos seus recursos naturais, Hussein Makhlouf revelou que mais de 20 mil desertores ou foragidos foram indultados depois de entregarem as armas, no contexto de um processo de reconciliação implementado em províncias como Daraa, Deir ez-Zor, Hasakah e Quneitra, entre outras.

O contributo da Rússia e a necessidade de acabar com a presença militar ilegal

Por seu lado, o enviado especial do presidente russo para a Síria, Alexander Lavrentiev, disse que os esforços conjuntos sírio-russos ajudaram centenas de milhares de refugiados e deslocados sírios a regressar a casa.

Já o presidente dos comités de coordenação para o regresso dos refugiados sírios, Mikhail Mizintsev, destacou o contributo de Moscovo, ao lado das tropas sírias, no combate ao terrorismo no país árabe.

«Os esforços conjuntos dos dois comités ajudaram cerca de 2 350 000 cidadãos a voltar a casa, sendo que 1 372 000 eram deslocados internos e 947 000 eram refugiados no estrangeiro», disse Mizintsev.

Numa declaração conjunta, os comités apontaram os principais obstáculos ao regresso do povo sírio a «uma vida normal».

O primeiro obstáculo à recuperação da Síria no pós-guerra «é a ocupação por forças militares estrangeiras do território soberano do Estado sírio, membro das Nações Unidas», refere o texto, citado pela PressTV.

«Consideramos que a presença militar ilegal na Síria é o principal factor destrutivo à recuperação do país. Leva ao saque dos recursos da República Árabe da Síria e a exacerbação de núcleos de tensão na região», afirma o documento.

«Com o propósito de ultrapassar os obstáculos ao regresso dos refugiados sírios ao seu país, bem como de restaurar a vida pacífica na terra síria», os comités defendem ainda a necessidade do envolvimento de «toda a comunidade internacional nas tarefas de reconstrução e de ajuda humanitária à Síria».

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