Os órgãos de coordenação afirmaram esta terça-feira, num comunicado conjunto, que o apoio contínuo de Washington aos grupos terroristas conduz à desestabilização da situação na Síria e agrava a crise humanitária no país.
«A ocupação de territórios por parte dos Estados Unidos e seus aliados, bem como o saque dos recursos naturais do povo sírio estão a causar enormes danos à economia síria», declara-se no texto, citado pela SANA.
Os comités de coordenação sírio-russos indicam ainda que os campos de deslocados criados por Washington nos territórios ocupados permanecem em mau estado e se assemelham a uma prisão ou campo de concentração.
Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio. Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa». O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional». Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados. De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV. O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo. O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes». Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários. A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada. O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA». As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA. Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid. As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades. Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota. «Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais». A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa». A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA. A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas. Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA. As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar. A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais. Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais. As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh. No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país. O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores. No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas. Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA. Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS. Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Por outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington. De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia. O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe. 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Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados
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Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque
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Washington reforça bases e transporta terroristas
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Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria
Tropas dos EUA saqueiam trigo
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Ali, denunciam, é proibido o acesso das organizações humanitárias e a ajuda que é entregue por vias ilegais vai parar às mãos de organizações terroristas apadrinhadas pelas forças de ocupação norte-americanas, afirma o texto, também citado pela Prensa Latina.
Os comités de coordenação sírio-russos para o regresso dos refugiados afirmam ainda que continuam a trabalhar com o propósito de prestar assistência aos deslocados e refugiados, garantindo-lhes o regresso voluntário e seguro às suas casas.
Fizeram também um apelo à comunidade internacional para que condene as «injustas sanções impostas à Síria para destruir a sua economia», exija o seu levantamento e ponha fim à politização da ajuda humanitária.
Numa declaração emitida na semana passada, os comités de coordenação sírio-russos denunciaram que alguns governos ocidentais, com os EUA à frente, destinam fundos para evitar o regresso dos refugiados sírios à sua pátria.
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