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|Palestina

Mais de 140 presos palestinianos continuam em greve de fome nas cadeias israelitas

Os presos – alguns em greve de fome há 14 dias – exigem que os serviços prisionais retirem das cadeias os inibidores de sinal de telemóvel, que provocam dores de cabeça severas e podem gerar cancro.

A greve dos prisioneiros palestinianos nos cárceres israelitas foi lançada há quase 15 dias, por tempo indeterminado (imagem de arquivo)
A greve dos prisioneiros palestinianos nos cárceres israelitas foi lançada há quase 15 dias, por tempo indeterminado (imagem de arquivo) Créditos / Hindustan Times

A greve por tempo indeterminado, iniciada há duas semanas por cerca de duas dezenas de prisioneiros palestinianos, a que se juntaram outros 120, prossegue nos cárceres israelitas, uma vez que o serviço prisional das forças ocupantes continua a não dar resposta a um conjunto de exigências colocadas pelo movimento dos presos, informou este domingo The Palestinian Information Centre.

Entre estas, contam-se a remoção dos inibidores de sinal (jammers) colocados nas cadeias, que provocam dores de cabeças severas e geram doenças cancerígenas; a autorização do uso de telefones públicos cinco dias por semana; a autorização das visitas familiares; e o fim das medidas repressivas das autoridades israelitas, indicou o Clube dos Prisioneiros Palestinianos.

Prémio literário retirado na Alemanha a escritora que apoia «causa palestiniana»

A cidade alemã de Dortmund reverteu a decisão de atribuir um prémio literário à romancista britânico-paquistanesa Kamila Shamsie, por esta apoiar o movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) de apoio ao povo palestiniano, informa numa nota o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).

Kamila Shamsie, a quem o Prémio Nelly Sachs foi atribuído no passado dia 10 e retirado dia 18, declarou ao portal Middle East Eye a sua «grande tristeza» pelo facto de o júri «se curvar perante a pressão» e disse-se indignada por o movimento BDS, que «leva a cabo uma campanha contra o governo de Israel devido aos seus actos de discriminação e brutalidade contra os palestinianos», ser «considerado como algo vergonhoso e injusto».

A escritora lembrou ainda o contexto político em que o júri do prémio optou por lhe retirar o prémio: «Nas recentes eleições israelitas, Benjamin Netanyahu anunciou planos de anexar até um terço da Cisjordânia, em violação do direito internacional, e a objecção a isso do seu opositor político Benny Gantz foi que Netanyahu lhe tinha roubado a ideia; e isso pouco depois do assassínio de dois adolescentes palestinianos pelas forças israelitas.»

Recentemente, o MPPM denunciava «o recrudescimento, em vários países, das tentativas de criminalizar e deslegitimar a solidariedade com o povo palestiniano, nomeadamente procurando estabelecer uma espúria equivalência da crítica ao sionismo e à política de Israel com o anti-semitismo». Um exemplo disso é «a inaceitável resolução do Bundestag alemão [aprovada em Maio último] visando equiparar a anti-semitismo o movimento internacional BDS».

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