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|Cuba

Ligar Cuba a organizações terroristas «é uma desfaçatez»

Penélope Alsina, da coordenação do Movimiento Nacional de Amistad y Solidaridad Mutua Venezuela-Cuba, considera «uma desfaçatez» incluir a Ilha na lista negra criado pelo Departamento de Estado dos EUA.

Créditos / Prensa Latina

Em conversa com Juan Carlos Díaz Guerrero, correspondente da Prensa Latina, Alsina sublinhou o cinismo que representa «o império mais letal alguma vez conhecido pela humanidade» pretender assinalar alguns países, nas listas criadas pelo seu Departamento de Estado, por estarem alegadamente ligados a organizações terroristas.

A comunicadora social destacou que Cuba é mundialmente reconhecida pelo papel de mediação em conflitos, para os conduzir a processos de paz, como no caso da Colômbia, e que alertou oportunamente para atentados terroristas contra figuras norte-americanas e aviões.

Alsina, que é também coordenadora nacional da Cátedra Livre da Mulher «María León», disse que não há base possível, tendo em conta o direito internacional, para submeter o povo cubano às consequências da inclusão arbitrária na lista referida.

Apontou, a título de exemplo, as restrições às exportações, a eliminação de determinados benefícios comerciais, impedimentos à obtenção de créditos em instituições financeiras internacionais e limitações à atribuição de ajudas económicas.

Como efeito dessa decisão, denunciou que o governo cubano «vê limitada» a possibilidade de continuar a produção de medicamentos, o que se repercute na «efectiva garantia de cuidados de saúde».

Neste sentido, sublinhou que se trata de um impacto doloroso para as famílias cubanas que procuram desesperadamente salvar a vida de uma pessoa querida e ficam impossibilitadas de encontrar o tratamento requerido.

«É inaceitável e, por isso, condenamos e exigimos que se retire Cuba dessa lista, porque não têm fundamentação e provocam danos irreversíveis», alertou.

A decisão de Washington afecta uma população que, com dignidade, «mostrou aquilo de que é capaz e provou em mais de seis décadas, ao fazer frente a um bloqueio genocida e a uma guerra multidimensional», defendeu, reafirmando a «condenação categórica à forma de actuar do imperialismo norte-americano».

Cuba, «o farol do mundo», deve ser integrada na lista de países que andam a salvar vidas

Militante do movimento feminista venezuelano, Penélope Alsina disse ainda que estão em ligação com as mulheres cubanas, que existe uma troca de saberes e experiências, e que «pensam juntas».

Questionada sobre as linhas de actuação para a denúncia, a dirigente do movimento feminista e solidário afirmou que «a denúncia é permanente», tendo referido que existe uma organização para partilhar formas de enfrentar as consequências que, de alguma forma, «nos calhou viver a nós, venezuelanas, em primeira mão, nos últimos anos».

«Também explicamos sem descanso como operam os inimigos históricos e reforçamos a nossa ética socialista, para não sermos permeados por quem pretende fazer-nos andar para trás», explicou.

Neste contexto, destacou ainda que a ênfase colocada na denúncia pública é feita de diferentes formas no âmbito comunicacional, incluindo as redes sociais, os meios de comunicação e as trocas presenciais.

Questionada sobre a mensagem solidária que enviaria da Venezuela aos cubanos, quando se intensifica o cerco económico dos EUA, disse: «Saibam que os irmãos venezuelanos estão sempre com vocês», lembrando que «assistiram na primeira fila» ao encontro de «dois líderes mundiais sem precedentes, os comandantes Fidel Castro e Hugo Chávez».

Aquilo que eles sonharam para a região e para o mundo inteiro «só o tornaremos realidade unidos», defendeu.

Em seu entender, os cubanos «continuam a ser o farol do mundo». Por isso, Alsina propôs que se continue a fazer frente ao pensamento hegemónico, aos que «pretendem enganar e acusar sem qualquer argumentação válida».

«A única lista em que Cuba deve ser integrada é a dos países que andam pelo mundo a salvar vidas», frisou.

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