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Intensos bombardeamentos israelitas matam dezenas de pessoas em Gaza

Entre quarta e quinta-feira, as forças de ocupação intensificaram o assédio militar ao enclave costeiro, num contexto de alertas sucessivos para a situação de «fome catastrófica».

CréditosAbed Zagout / PressTV

A madrugada foi particularmente violenta na Cidade de Gaza, onde faleceram dezenas de pessoas em resultado dos ataques aéreos e de artilharia israelitas, que continuam a assediar o complexo hospitalar de al-Shifa e o Bairro de al-Rimal, indica a agência Wafa.

O número de mortos e feridos, ali, é indeterminado, já que muitas pessoas continuam debaixo dos escombros. O mesmo acontece a oeste da Cidade de Gaza, onde as zonas de Tal al-Hawa e Sheikh Ajlin e o campo de al-Shati foram alvo de intensos bombardeamentos.

Os ataques com aviões de guerra e helicópteros Apache fizeram ali dezenas de mortos e feridos, refere a Wafa, sem precisar um número.

O mesmo balanço é apresentado para os ataques verificados na região central do enclave, nomeadamente aos campos de refugiados de al-Maghazi e Nuseirat, e à cidade de Deir al-Balah.

A Al Jazeera estima que o número de vítimas mortais dos ataques israelitas em Gaza nas últimas 24 horas seja superior a 100.

Alertas sucessivos para a catástrofe da fome

O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA, na sigla em inglês) afirmou que menos de metade dos envios de ajuda humanitária para o Norte da Faixa de Gaza cercada chegaram ao seu destino, no espaço de um mês.

De acordo com o organismo da ONU, apenas 11 das 24 missões – com comida e material hospitalar – conseguiram chegar ao Norte, tendo as restantes sido adiadas ou recusadas.

Neste contexto, Philippe Lazzarini, o responsável da Unrwa (agência da ONU para os refugiados palestinianos), veio afirmar que a fome e as doenças serão em breve a principal causa de morte em Gaza, sublinhando que a situação pode ser revertida se o território for «inundado» com ajuda, o que depende de vontade política.

Também o Comité Internacional da Cruz Vermelha veio alertar para «alarmante falta de comida» em Gaza, afirmando que não há acesso suficiente a água potável e medicamentos, e que, actualmente, 1,6 milhões de pessoas se encontram a viver em Rafah, no extremo Sul do enclave costeiro palestiniano.

Alertas semelhantes foram feitos pelo Banco Mundial, ao afirmar que «a situação de fome na Faixa de Gaza atingiu níveis catastróficos», ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que destacou o nível de destruição no território e o modo como isso dificulta a ajuda vital a populações «famintas e sem água».

De acordo com os dados que o Ministério palestiniano da Saúde conseguiu verificar, pelo menos 31 988 pessoas foram mortas e 74 188 ficaram feridas em resultado da agressão israelita à Faixa de Gaza, desde 7 de Outubro.

Noite e madrugada de grande violência na Cisjordânia ocupada

As forças de ocupação israelitas levaram a cabo operações por todo o território da Margem Ocidental, ontem à noite e esta madrugada, tendo efectuado dezenas de detenções e agredido pessoas em múltiplas localidades, refere a Wafa.

Pelo menos nove pessoas foram mortas no âmbito dessas operações: uma nas imediações de Ramallah, outra perto de Belém, três em Jenin (onde hoje foi declarada uma greve geral) e quatro em Tulkarem.

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