Khalil Yehya Anis, de 20 anos, foi atingido com disparos na cabeça e morto, informou o Ministério palestiniano da Saúde, enquanto outros dois jovens ficaram feridos, um deles em estado grave, e foram levados para o hospital.
As forças de ocupação também invadiram o Bairro de Rafidia, tendo cercado um edifício de quatro andares e despejado os moradores, antes de o demolir.
Horas mais tarde, as tropas israelitas demoliram a casa de Usama Tawil, que foi preso em 13 de Fevereiro último e acusado de ter matado um soldado israelita na cidade, refere a Wafa.
As forças de ocupação dispararam latas de gás lacrimogéneo contra os palestinianos que se juntaram no local para protestar contra a demolição e, segundo revelou o Crescente Vermelho, 170 pessoas tiveram de receber tratamento devido a inalação de gás e efeitos de asfixia.
Ahmad Jibril, director do serviço de emergência do Crescente Vermelho Palestiniano, disse à Al Mayadeen que as forças militares lançaram uma bomba de gás lacrimogéneo contra uma ambulância e atingiram outra a tiro, na tentativa de a impedir de chegar ao local onde se encontravam os feridos.
Com base na imprensa palestiniana, a Al Mayadeen indica que elementos da resistência confrontaram as tropas israelitas que entraram em Nablus a partir de diferentes direcções, enquanto grupos de jovens lançavam explosivos artesanais contra as viaturas militares.
Nos últimos meses, registou-se um aumento de ataques por parte das tropas e colonos israelitas contra a população palestiniana nos territórios ocupados. Nablus e Jenin, no Norte da Cisjordânia, são dois alvos constantes, em virtude da resistência que ali se verifica contra a ocupação.
No âmbito de uma campanha sistemática, o Exército israelita intensificou a sua presença nesta região e leva a cabo operações e controlos frequentes tanto nas cidades como nas aldeias em redor.
O assassinato de Anis, esta quinta-feira, segue-se ao de Fares Hashah, há dois dias, durante um raide das forças israelitas ao campo de refugiados de Balata, igualmente em Nablus.
De acordo com a agência Wafa, as forças israelitas mataram 161 palestinianos desde o início do ano, na Margem Ocidental ocupada e na Faixa de Gaza cercada.
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