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|Médio Oriente

Escalada regional deve-se a «graves violações» israelitas, afirma a Síria

O governo sírio defende que a actual situação no Médio Oriente é o resultado natural e inevitável de repetidas agressões e graves violações do direito internacional por parte de Israel.

Em Nova Iorque, a diplomacia síria responsabilizou inteiramente o ocupante israelita e a administração norte-americana «por qualquer escalada adicional na região que ameace a paz e a segurança» 
Em Nova Iorque, a diplomacia síria responsabilizou inteiramente o ocupante israelita e a administração norte-americana «por qualquer escalada adicional na região que ameace a paz e a segurança» Créditos / PressTV

Este posicionamento foi afirmado pelo delegado do país árabe junto da Organização das Nações Unidas, Qusay al-Dahhak, ao intervir numa sessão do Conselho de Segurança para abordar o recente ataque iraniano a alvos militares nos territórios palestinianos ocupados em 1948 (actual Israel).

O diplomata, indica a Sana, denunciou que a entidade sionista leva a cabo agressões contra os territórios da Síria e de outros países, gozando do apoio que lhe é brindado pela administração norte-americana.

A Síria alertou de forma repetida o Conselho de Segurança e o Secretário-Geral da ONU para «os perigos da escalada que as autoridades israelitas provocam para encobrir o seu fracasso em Gaza e encontrar justificações para prosseguir o genocídio e as atrocidades contra o povo palestiniano», afirmou Qusay al-Dahhak.

O diplomata, indica a fonte, responsabilizou inteiramente o ocupante israelita e a administração norte-americana pelos «ataques israelitas e por qualquer escalada adicional na região que ameace a paz e a segurança».

Neste contexto, pediu que sejam tomadas medidas sérias e que «os países ocidentais revejam as suas políticas destrutivas para a região e os seus povos».

«Estes governos devem tomar de forma imediata e incondicional a iniciativa para corrigir as suas políticas e impor o fim imediato da agressão israelita contra o povo palestiniano e acabar com a presença militar ilegal das forças dos EUA em terras sírias», destacou o delegado sírio.

Em relação ao ataque iraniano contra Israel, reafirmou a posição do seu país, de acordo com a qual se tratou de um «exercício correcto e real do legítimo direito à autodefesa garantido pela Carta das Nações Unidas».

«Este ataque é também uma necessidade urgente imposta pela persistência do ocupante israelita nos seus crimes e acções agressivas», defendeu.

Qusay al-Dahhak acusou ainda os países ocidentais de continuarem a impedir que o Conselho de Segurança actue para travar as agressões israelitas ou inclusive para as condenar.

Nas primeiras horas deste domingo, as forças militares iranianas lançaram dezenas de mísseis e drones contra alvos israelitas, como resposta ao ataque à secção consular iraniana em Damasco, perpetrado por Israel a 1 de Abril último, que provocou a morte de pelo menos seis cidadãos sírios e sete iranianos dentro do edifício, e matando ainda várias pessoas que se encontravam no exterior da missão diplomática, à espera de transporte, revelaram as autoridades sírias.

Teerão alega que o ataque das suas forças armadas se enquadra no direito à legítima defesa, em conformidade com o estipulado no artigo 51.º da Carta das Nações Unidas.

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