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|Saara Ocidental

Em Genebra, exigiu-se a libertação dos presos políticos saarauís

Promovida pela associação Hijas de Saguia al-Hamra y Río de Oro, a manifestação na cidade suíça juntou cerca de cem pessoas junto à sede do Conselho dos Direitos Humanos da ONU.

Créditos / Sahara Press Service

Para exigir a libertação de todos os presos políticos saarauís das prisões marroquinas, cerca de cem pessoas participaram, esta segunda-feira, na iniciativa organizada em Genebra, frente à sede do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, pela associação Amnat Saguia Al-Hamra wa Wad Dahab ou Hijas de Saguia al-Hamra y Río de Oro.

Erguendo a voz em defesa do Saara Ocidental, estiveram ali pessoas de diversas proveniências geográficas, incluindo figuras políticas internacionais que trabalham no Conselho dos Direitos Humanos, representantes de associações solidárias com a causa saarauí e dezenas de membros da diáspora saarauí em vários países da Europa.

Segundo refere a agência Sahara Press Service, na mobilização participaram igualmente ex-presos políticos saarauís e alguns familiares dos detidos, bem como o representante da Frente Polisário em Genebra.

No local, os manifestantes pediram à chamada comunidade internacional que pressione o Estado ocupante de Marrocos no sentido de «libertar todos os presos políticos saarauís, liderados pelo Grupo Gdem Izik, os estudantes e todos os que foram detidos injustamente pelas suas opiniões políticas» e que «defendem firmemente o direito do seu povo à liberdade e à independência», indica a fonte.

As representantes das Hijas de Saguia al-Hamra y Río de Oro afirmaram que a sua campanha «não vai parar até que se cumpram as suas exigências», sobretudo a referente à libertação dos «nossos filhos» e a conquista da «independência nacional».

Solidariedade no Estado espanhol

Recorde-se que o Saara Ocidental se encontra na lista das Nações Unidas de territórios à espera da descolonização e que, legalmente, Espanha, a antiga potência colonial – que abandonou o território em 1975 –, é a potência administradora.

No Estado espanhol, existe um forte movimento solidário com o povo saarauí e de apoio à sua causa nacional, e várias associações solidárias fizeram-se representar na cidade suíça, esta segunda-feira.

De Vitória-Gasteiz (País Basco), por exemplo, seguiu um autocarro com elementos da diáspora e apoiantes do Saara Ocidental, em que se incluía uma representante da Asociación Burgalesa de Amigos del Pueblo Saharaui.

No domingo, antes de partir de autocarro para Genebra, a activista Marian Rocandio, de Miranda de Ebro, destacou a necessidade de «defender os direitos humanos no Saara Ocidental», bem como dos «presos por Marrocos», refere o portal burgosconecta.es.

Para a Asociación Burgalesa de Amigos del Pueblo Saharaui, que Rocandio representa, estes casos constituem «apenas um exemplo da pressão, da perseguição e da repressão que a população saarauí enfrenta pelo mero facto de reivindicar o seu direito a ser livre».

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