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|cooperação

Cuba acolhe o maior evento multilateral do Sul Global: G77 + China

Reúnem-se durante dois dias, em Havana, líderes e outros representantes de América Latina, África e Ásia para debater, «com um espírito construtivo», problemas urgentes do Sul Global.

Bruno Rodríguez na conferência de imprensa sobre a Cimeira do G77 + China, que decorre no Palácio das Convenções, em Havana, hoje e amanhã 
Bruno Rodríguez na conferência de imprensa sobre a Cimeira do G77 + China, que decorre no Palácio das Convenções, em Havana, hoje e amanhã Créditos / Prensa Latina

Celebra-se esta sexta-feira e amanhã, na capital cubana, a Cimeira do Grupo dos 77 + China (G77 + China), visando alcançar posições comuns ao nível da cooperação, desenvolvimento e multilateralismo. O G77 + China é a maior organização intergovernamental de países do Sul Global dentro da Organização das Nações Unidas (ONU).

«A cimeira tem como objectivo avaliar e debater os principais desafios e questões centrais do desenvolvimento das nações do Sul (Global) e a contribuição indispensável da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento», declarou o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, numa conferência de imprensa na quarta-feira.

Rodríguez, que antecipou um evento amplamente participado e com a presença de delegações de alto nível, disse esperar que a cimeira em Havana «contribua para fortalecer a voz do G77 + China na actual situação internacional».

O diplomata frisou que o encontro se irá centrar nos «desafios actuais do desenvolvimento: o papel da ciência, da tecnologia e da inovação», o que «irá propiciar um debate de alto nível, substancial, com pronunciamentos contundentes sobre os temas políticos e económicos mais importantes para os países em desenvolvimento, no meio da crise internacional sistémica», refere a Prensa Latina.

No sábado, último dia do encontro, deverá ser aprovada uma declaração final, cujo esboço já se encontra delineado, depois de, nos últimos meses, Cuba ter vindo a construir consenso em torno do documento, por via de um processo de negociação com embaixadores dos países membros do bloco.

A este propósito, Rodríguez disse que o texto é «leal aos propósitos e princípios do grupo, atento às necessidades dos países em desenvolvimento e apegado firmemente à reivindicação do direito ao desenvolvimento, no meio de uma ordem internacional cada vez mais exclusiva e injusta».

«O documento foi concebido através de um processo de negociação amplo, participativo e construtivo», sublinhou o chefe da diplomacia cubana, adiantando que o texto faz uma crítica aos principais obstáculos que os países do Sul encontram no desenvolvimento e apela à criação de uma nova ordem económica internacional.

A declaração também defende uma reforma profunda da arquitectura financeira mundial, uma abordagem adequada à crescente dívida externa e ao cumprimento das ajudas oficiais ao desenvolvimento, que são uma obrigação dos países industrializados.

Cuba assumiu a presidência do G77 + China em Janeiro deste ano, sendo o primeiro país caribenho a liderar o mecanismo multilateral.

O Grupo dos 77, surgido em 1964, inclui hoje 134 países, que representam cerca de 80% da população mundial. Ao longo de 2023, Havana foi sede de vários encontros relacionados com o bloco, nomeadamente reuniões de ministros da Educação, Cultura e Turismo.

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