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Contra a «fraude da reforma laboral», trabalhadores nas ruas

Para dizer «não» ao «novo ataque aos trabalhadores» que representa a reforma laboral do governo liderado por Sánchez, os trabalhadores vão-se mobilizar no País Basco, na Galiza e na Catalunha.

Representantes dos principais sindicatos bascos durante a apresentação da jornada de mobilização contra «esta reforma laboral», em Bilbau, no dia 17 de Janeiro 
Representantes dos principais sindicatos bascos durante a apresentação da jornada de mobilização contra «esta reforma laboral», em Bilbau, no dia 17 de Janeiro CréditosMonika del Valle / Berria

A jornada de mobilização conjunta convocada para dia 30 na Galiza, na Catalunha e em Euskal Herria (Comunidade Autónoma Basca e Navarra) é uma resposta ao «ataque» que representa uma reforma laboral que «significa maior precariedade e aumento da centralização da negociação colectiva», refere a Confederação Intersindical Galega (CIG) no seu portal.

Na Galiza, haverá mobilizações em sete cidades e mais quatro localidades sob o lema «Não à fraude da nova reforma laboral», que visa denunciar o facto de o governo de PSOE e Unidas Podemos «não ter cumprido a promessa que tantas vezes anunciara, posto que não revoga a reforma laboral de 2012 imposta pelo PP».

A CIG, que acusa tanto o governo espanhol como as centrais sindicais UGT e CCOO de se terem colado aos interesses do patronato, afirma que o chamado «pacto social» se evidenciou uma vez mais como «o enterrador dos direitos dos trabalhadores».

«O texto desta nova reforma, ademais de manter as medidas mais lesivas da do PP, incorpora outras novas que favorecem o empresariado à conta, outra vez, da classe operária», sublinha a central sindical, referindo como exemplos o despedimento fácil e barato, a precariedade, a desregulação da jornada laboral ou a prevalência dos convénios estatais sobre os que são negociados na Galiza, para prejuízo dos trabalhadores galegos.

No País Basco, «não a esta reforma laboral»

A maioria dos sindicatos bascos – ELA, LAB, Steilas, ESK, Etxalde e Hiru – convocou para dia 30 uma jornada de mobilização nas quatro capitais de província, que visam, acima de tudo, reivindicar o quadro basco de relações laborais («aqui se trabalha, aqui se negoceia»), e o fim da precariedade e do despedimento fácil.

Tal como a CIG, os sindicatos bascos acusam o governo de Sánchez de ter faltado à palavra, porque não revogou as reformas laborais impostas, nem sequer descartou os aspectos mais lesivos para os trabalhadores.

«Preferiu um acordo com a CEOE [associação patronal] através do diálogo social, em vez de cumprir o compromisso adquirido com a classe trabalhadora», denunciam, sublinhando que a reforma laboral acordada entre governo, patronato, CCOO e UGT «mantém o esqueleto das de 2010 e 2012», uma vez que «praticamente todas as ferramentas que procuravam o empobrecimento dos trabalhadores» continuam vigentes.

Os sindicatos bascos mostram-se particularmente preocupados com dois elementos. Por um lado, a imposição da negociação a nível estatal, sem que tenha sido dada segurança jurídica aos convénios negociados na Comunidade Autónoma Basca e em Navarra pelas organizações representativas dos trabalhadores bascos.

Por outro lado, é motivo de preocupação o facto de continuar «intacta» toda a engrenagem de embaratecimento dos despedimentos criada em 2012. «O despimento fácil é um instrumento de precarização e incerteza para os trabalhadores e, por isso, o patronato impôs o veto à sua modificação», destacam.

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