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|Síria

Com o número de vítimas a aumentar, ministro sírio da Saúde pede a ajuda de todos

O número de vítimas dos sismos é superior a 21 mil, na Turquia e na Síria. Em conferência de imprensa, Hassan al-Ghabbash denunciou o efeito das sanções na Síria e solicitou a ajuda internacional.

Grupo de pessoas procura vítimas e sobreviventes no meio dos escombros de um edifício destruído pelos terremotos na Síria, a 8 de Fevereiro de 2023 
Grupo de pessoas procura vítimas e sobreviventes no meio dos escombros de um edifício destruído pelos terremotos na Síria, a 8 de Fevereiro de 2023 Créditos / PressTV

O ministro sírio da Saúde sublinhou esta quinta-feira que o sofrimento do pessoal médico sírio é menos o resultado do terremoto do que das sanções impostas pelo Ocidente ao longo de 12 anos, refere a agência Sana.

Al-Ghabbash disse que, desde os primeiros momentos após o terremoto, o gabinete de emergência do Ministério tem estado mobilizado, o que permitiu garantir uma resposta imediata do sector aos afectados.

Os hospitais e centros de saúde estão a trabalhar na sua capacidade máxima e durante 24 horas por dia, disse, destacando a determinação de todos e o papel desempenhado pelo Crescente Vermelho e pelo Exército Árabe Sírio.

Neste contexto, al-Ghabbash lembrou o modo como as sanções dificultam no terreno o trabalho de assistência e resgate, e fez um apelo a todos os países-membros das Nações Unidas, ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e a outras organizações internacionais, governamentais e não governamentais, para que «dêem a mão à Síria» e ajudem a evitar uma catástrofe humanitária.

As sanções são «um sério obstáculo»

Representantes de diversas organizações e estados têm reiterado o apelo de levantamento das sanções impostas pelo Ocidente à Síria, enquanto o embaixador sírio em Moscovo, Bashar al-Jaafari, sublinhava ontem como elas representam «um sério obstáculo» ao fluxo de ajuda ao país árabe.

Por seu lado, o chefe de Estado, Bashar al-Assad, disse, num encontro com uma delegação (solidária) vinda do Líbano: «Sabemos que muitos países estão sob pressão dos Estados Unidos para não ajudarem a Síria.»

Já a assessora especial da Presidência, Bouthaina Shaaban, em entrevista à Sky News, denunciou a politização da ajuda, o modo como os EUA e a UE se abstiveram de ajudar o povo da Síria e apoiam os terroristas nas zonas fora do controlo governamental.

É preciso ajuda, independentemente das fronteiras

Esta quinta-feira, o enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Geir Pedersen, disse em Genebra que o país árabe precisa desesperadamente de ajuda para fazer frente aos impactos devastadores dos tremores de terra.

«Os civis precisam desesperadamente de ajuda, ajuda que salva vidas, independentemente das fronteiras», disse Pedersen à imprensa.

«Precisamos de fazer tudo para garantir que não há impedimentos de qualquer tipo que atrasem a ajuda vital que é necessária na Síria», acrescentou, citado pela PressTV.

Entretanto, Tedros Adhanom Ghebreyesus, líder da Organização Mundial da Saúde (OMS), escreveu no Twitter que estava a caminho da Síria, depois de uma primeira caravana com ajuda da OMS ter chegado ao Noroeste do país, segundo a AFP.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu ao Conselho de Segurança que autorize a abertura de novos pontos transfronteiriços, entre a Turquia e a Síria, de entrega de ajuda.

«Este é um momento de unidade, não é um momento para politizar ou dividir, mas é óbvio que precisamos de um apoio massivo», disse.

De acordo com os dados mais recentes, o número de vítimas mortais dos sismos de magnitude 7,8 e 7,5 na Turquia, junto à fronteira com a Síria, já ultrapassa as 21 mil – 18 mil das quais na Turquia, onde as autoridades contabilizaram mais de 76 mil feridos.

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