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China defende acção no Estreito de Taiwan e reforço da cooperação regional

Um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros rejeitou, esta segunda-feira, as críticas ao modo como a China reagiu à passagem de um navio militar dos EUA no Estreito de Taiwan.

A costa oriental chinesa fica a cerca de 10 mil quilómetros da costa ocidental norte-americana (continente) 
Créditos / Twitter

Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia chinesa, defendeu que a parte chinesa não procedeu de forma perigosa e que as suas acções, «completamente justificadas, lícitas, seguras e profissionais», encontram amparo nas leis internacionais, respeitando a liberdade de navegação.

Afirmando que as manobras chinesas foram «profissionais» e a resposta necessária a uma provocação, Wang Wenbin exigiu a Washington que deixe de criar problemas na região, tendo reiterado a determinação de Pequim em proteger a soberania nacional.

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«O povo chinês não vai tolerar a provocação», afirma Wang Yi

De visita ao Tajiquistão, o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros afirmou que «alguns, nos EUA, desafiam constantemente a soberania chinesa na questão de Taiwan e minam a política de uma só China».

Nancy Pelosi e outros funcionários acenam a jornalistas no Parlamento em Taipé, em Taiwan, China, a 3 de Agosto de 2022 
Créditos / PressTV

Na capital tajique, Dushanbe, Wang Yi declarou à imprensa a condenação que o seu ministério patenteou, em comunicado, perante a visita a Taiwan da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, e afirmou que «o povo chinês não vai tolerar a provocação».

Wang, que visitou vários países da Ásia Central depois de participar, em Tashkent, no Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização para a Cooperação de Xangai, considerou «vergonhoso que os Estados Unidos quebrem a sua promessa na questão de Taiwan», algo que, em seu entender, «apenas irá conduzir à falência da credibilidade» norte-americana.

«Alguns políticos norte-americanos apenas se preocupam com os seus interesses, brincam descaradamente com o fogo, tornam-se inimigos de 1,4 mil milhões de chineses e acabarão seguramente por não ter um bom fim», avisou, citado pela Xinhua.

Para Wang, as «acções de intimidação de Washington foram expostas ao mundo e fizeram com que pessoas de todos os países vissem mais claramente que os EUA são actualmente o maior destruidor da paz».

Impacto severo nos fundamentos das relações bilaterais China-EUA

Em comunicado, o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros condenou de forma veemente a chegada a Taiwan de Nancy Pelosi, terceira figura da administração dos EUA, sublinhando que esta acção constitui uma violação séria do princípio de «uma só China» e dos três comunicados conjuntos China-EUA emitidos a esse respeito.

«Taiwan é parte inalienável do território da China» e o mundo reconhece-o dessa forma desde 1971, por via da resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas, afirma o documento, lembrando que 181 países têm relações diplomáticas com Pequim, tendo como base o respeito do princípio de «uma só China».

Washington também o fez, ao estabelecer laços com a China em 1979, e, também por isso, a visita de Pelosi a Taiwan é «uma grande provocação política», na medida em que pode implicar a elevação do nível de trocas com Taiwan, e isso é algo que nem a China nem o seu povo poderão tolerar.

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China avisa EUA que estão a «brincar com o fogo» sobre Taiwan

Após as declarações de Biden sobre o uso da força militar em Taiwan, rapidamente «esclarecidas» pela Casa Branca, a China avisou os EUA para não usarem essa «cartada», porque «se podem queimar».

O presidente norte-americano, Joe Biden, durante uma conferência de imprensa em Tóquio, a 23 de Maio de 2022 
Créditos / PressTV

O Gabinete dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado chinês acusou os Estados Unidos de usarem a «cartada de Taiwan para conter a China», depois de o presidente norte-americano ter afirmado claramente, em Tóquio, que o seu país interviria militarmente para defender a ilha, em caso de um ataque da China.

O porta-voz do gabinete, Zhu Fenglian, afirmou esta segunda-feira que os EUA estão a «brincar com o fogo», avisando que «se podem queimar», refere a agência Xinhua.

Reafirmando que o princípio de «Uma só China» é a base política das relações sino-americanas, Zhu instou os EUA a não fazerem quaisquer declarações ou acções que violem esse princípio e os comunicados conjuntos dos dois países.

A declaração chinesa segue-se ao «sim» dito por Joe Biden, numa conferência de imprensa em Tóquio, quando questionado sobre o eventual envolvimento militar dos EUA na defesa de Taiwan.

«Esse é o compromisso que fizemos», disse, dando a entender uma aparente mudança de posição na política dos Estados Unidos.

«Ouça, é esta a situação: concordamos com a política de "Uma só China", aderimos a ela e a todos os acordos feitos a partir daí», disse, acrescentando que «a ideia de que [Taiwan] possa ser tomada pela força não é correcta, destabilizaria toda a região».

QUAD e outras alianças face à China

As declarações de Biden, entendidas como «perigosas» por vários jornalistas norte-americanos, segundo refere hoje a agência Prensa Latina, mereceram um esclarecimento rápido da parte do secretário da Defesa, Lloyd Austin, que, no Pentágono, disse à imprensa que as afirmações do presidente norte-americano não representavam uma fuga à política de «Uma só China», mantida nas últimas décadas.

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Aliança militar entre Reino Unido, EUA e Austrália é alvo de críticas

O novo pacto de «defesa e segurança» firmado por Austrália, EUA e Reino Unido marca uma escalada grave na nova guerra fria com a China, advertiu a coligação britânica Stop the War.

Créditos / South China Morning Post

«Os submarinos nucleares e mísseis de cruzeiro não visam a protecção, mas a agressão», referiu esta quinta-feira a organização na sua conta de Twitter.

A Stop the War Coalition, conhecida pelas campanhas contra a guerra e pela defesa de uma política assente na cooperação e na diplomacia, sublinhou ainda que o acordo trilateral deixou claro que o Reino Unido Global defendido pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, significa «mais militarismo e confronto».

Também Jeremy Corbyn, ex-líder do Partido Trabalhista, se posicionou ontem contra a nova aliança, afirmando que «começar uma nova guerra fria não trará paz, justiça e direitos humanos ao mundo».

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Para lidar com a China, Austrália reforça despesa militar e exercícios com EUA

Sem se referir às tensões persistentes com a China, o primeiro-ministro australiano anunciou melhoramentos substanciais em quatro bases no Norte e o alargamento dos exercícios militares com os EUA.

O anúncio de Scott Morrison ocorre poucos dias depois de o Secretário do Departamento de Assuntos Internos, Mike Pezzullo, ter afirmado que as democracias liberais têm de se preparar para a guerra 
Créditos / PressTV

Scott Morrison, que evitou mencionar as disputas comerciais e diplomáticas crescentes com a China, afirmou que a Austrália precisa de expandir os seus recursos militares no Território do Norte para ser capaz de responder a tensões (não especificadas) na região da Ásia-Pacífico.

«O nosso objectivo é um Indo-Pacífico livre e aberto, para assegurar uma região de paz, uma região em que, ao mesmo tempo, a Austrália esteja sempre em condições de proteger os seus interesses», disse Morrison à imprensa esta quarta-feira, em Darwin, citado pela Reuters.

Na ocasião, o político conservador anunciou um orçamento de 580 milhões de dólares destinados a modernizar quatro bases militares no Território do Norte – entre 2021 e 2026 – e a expandir os exercícios militares conjuntos com as tropas norte-americanas.

A verba agora anunciada, refere a agência, faz parte de um plano de investimentos militares mais amplos do país austral, de acordo com o qual Canberra deve gastar 270 mil milhões de dólares na próxima década para melhorar a sua capacidade de ataque de longo alcance.

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A mão americana na desestabilização das relações China-Austrália

Vários académicos chineses estão a cortar a comunicação com os seus colegas australianos e a cancelar os planos de viagem à Austrália, num contexto de crescente «retórica virulenta contra a China».

Alguns académicos chineses afirmaram que se está a tornar «quase impossível colaborar com universidades australianas por causa do crescendo da retórica anti-China»
Créditos / Global Times

De acordo com uma peça publicada esta terça-feira na Australian Financial Review (AFR), intitulada «Os centros de pensamento da China cortam ligações académicas enquanto as hostilidades crescem» [tradução nossa], alguns académicos chineses disseram que se está a tornar «quase impossível colaborar com universidades australianas por causa do crescendo da retórica anti-China».

A agência Xinhua refere que este cenário é subsequente a uma reportagem de investigação «parcial» do periódico The Australian sobre o programa chinês Plano dos Mil Talentos, na qual, citando o director do FBI, Christopher Wray, o jornal «procurou retratar o programa chinês de recrutamento de talentos estrangeiros como "espionagem económica e uma ameaça à segurança nacional"».

«Sombras, boatos e bisbilhotices»

A Academia das Ciências da Austrália afirmou que seria «uma grande pena se o esforço global de investigação fosse posto em causa por calúnias sem fundamento», enquanto a Universities Australia declarou que a maior parte da pesquisa de relevo no país ocorreu para lá das fronteiras nacionais e «com investigadores chineses», refere a mesma fonte.

Por seu lado, Wang Xining, representante da Embaixada chinesa na Austrália, sublinhou que a ciência e a tecnologia faziam parte da cooperação China-Austrália. «Trouxe e há-de trazer um bem enorme aos nossos negócios, à nossa sociedade e ao nosso povo», disse.

«seria "uma grande pena se o esforço global de investigação fosse posto em causa por calúnias sem fundamento"»

Academia das Ciências da Austrália

Enquanto os cientistas trabalham para «espalhar a luz», alguns órgãos de comunicação social «lançam sombras», disse Wang, acrescentando que a Embaixada foi sempre questionada com base em «boatos e bisbilhotices», que eram «extravagantes e absurdas».

A Xinhua lembra que, quando surgiu a pandemia de Covid-19, o Herald Sun a classificou como «vírus chinês». Além disso, na sequência da detenção de Jimmy Lai Chee-ying, instigador dos distúrbios em Hong Kong e fundador do jornal Apple Daily, a imprensa australiana apresentou-o como um «herói», sem ter em conta aqueles que, em Hong Kong, tinham um posicionamento diferente.

Mas nem todos os jornalistas australianos alinharam pela mesma bitola. Robert Ovadia, também jornalista, escreveu no Twitter que «o Apple Daily de Lai destruiu a paz e a estabilidade em Hong Kong com mentiras deliberadas para distorcer a percepção» e que o jornal era «propaganda para si mesmo» e não era, «seguramente, nenhum campeão do jornalismo honesto ou da liberdade».

A mão americana por trás da agitação

Da mesma forma que as acusações lançadas contra o Plano dos Mil Talentos partiram do FBI, «a influência norte-americana encontra-se por trás de muita da retórica contra a China na Austrália», refere a Xinhua.

A agência recorda que uma grande quantidade de jornais australianos, incluindo o Herald Sun e The Australian, pertence à News Corp Australia, um dos maiores monopólios mediáticos da Austrália, que faz parte da News Corp sediada nos EUA.

«[...] outras vozes afirmam que a Austrália está, de facto, sob "influência americana" e que a "Austrália está cheia de vontade de agradar a Washington"»

Segundo um artigo publicado pela AFR, o Instituto Australiano de Política Estratégica (ASPI, na sigla em inglês) «estava a receber aproximadamente 450 mil dólares australianos [cerca de 278 mil euros] do Departamento de Estado norte-americano para seguir colaborações de cientistas chineses com universidades australianas».

O ASPI foi responsável por várias peças sobre as políticas na região autónoma uigure de Xinjiang, no Noroeste da China, que foram repetidamente refutadas pelo goveno chinês.

Para o antigo embaixador australiano na China Geoff Raby, o ASPI é o «arquitecto da teoria da ameaça chinesa na Austrália». Enquanto alguns políticos australianos se têm manifestado preocupados com a chamada «influência chinesa» no país, outras vozes afirmam que a Austrália está, de facto, sob «influência americana» e que a «Austrália está cheia de vontade de agradar a Washington».

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Alguns especialistas militares chegaram inclusive a sugerir que a Austrália ponderasse o desenvolvimento do potencial nuclear, refere a AFP. No entanto, os críticos de Morrison acusam-no de apostar no militarismo e de encenar uma crise para desviar as atenções da situação parada na vacinação contra a Covid-19 e da queda nas sondagens.

O ex-primeiro-ministro Kevin Rudd disse à AFP que Morrison, o ministro da Defesa, Peter Dutton, e Rupert Murdoch, magnata da imprensa de direita, «estavam a tentar desesperadamente virar a agenda política doméstica para longe do desastre das vacinas, do fiasco da mudança climática e dos escândalos de abusos em Canberra».

«Democracias liberais têm de se preparar para a guerra»

Já Morrison justificou a despesa com o facto de a região Ásia-Pacífico estar a viver o maior nível de incerteza económica e estratégica desde a Segunda Guerra Mundial. Daí, em seu entender, a necessidade de reforçar os exercícios militares com os Estados Unidos, que vê com bons olhos a política agressiva de Canberra.

«Os EUA e a Austrália têm estado profundamente envolvidos na cooperação defensiva há mais de meio século», disse o encarregado de negócios na Embaixada norte-americana em Canberra, Michael Goldman, que também não se referiu à China.

Mais de 2000 fuzileiros norte-americanos encontram-se no Norte da Austrália para participar em actividades militares conjuntas. Os dois aliados costumam realizar exercícios militares de dois em dois anos no país austral, habitualmente com uma participação superior a 30 mil tropas. O próximo deve começar em Agosto.

O anúncio de Scott Morrison ocorre poucos dias depois de o Secretário do Departamento de Assuntos Internos, Mike Pezzullo, ter afirmado que as democracias liberais têm de se preparar para a guerra.

Pezzullo não especificou a razão de ser para este alerta, mas, de acordo com a Reuters, as suas afirmações inserem-se no contexto da deterioração das relações com a China. No domingo, o ministro australiano da Defesa também se referiu à possibilidade de um conflito entre a China continental e Taiwan.

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Boris Johnson, o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, e o presidente norte-americano, Joseph Biden, anunciaram na véspera a criação de uma associação de defesa trilateral na região Ásia-Pacífico, que é encarada como uma forma de fazer frente à influência da China na região.

No âmbito do pacto, conhecido como Aukus, a Austrália vai adquirir uma frota de submarinos nucleares fabricados com tecnologia norte-americana e mão-de-obra britânica, informa a agência Prensa Latina.

A França, país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e aliado das três potências referidas, também reagiu mal ao anúncio, na medida em que o governo australiano decidiu rescindir um contrato no valor de 66 mil milhões de dólares assinado com a indústria de armamento francesa com vista à construção de submarinos.

China critica passo «extremamente irresponsável»

Zhao Lijian, porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, afirmou esta quinta-feira que a exportação, por parte dos EUA e do Reino Unido, de tecnologia de submarinos nucleares para a Austrália é «extremamente irresponsável», noticia a Xinhua.

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A mão americana na desestabilização das relações China-Austrália

Vários académicos chineses estão a cortar a comunicação com os seus colegas australianos e a cancelar os planos de viagem à Austrália, num contexto de crescente «retórica virulenta contra a China».

Alguns académicos chineses afirmaram que se está a tornar «quase impossível colaborar com universidades australianas por causa do crescendo da retórica anti-China»
Créditos / Global Times

De acordo com uma peça publicada esta terça-feira na Australian Financial Review (AFR), intitulada «Os centros de pensamento da China cortam ligações académicas enquanto as hostilidades crescem» [tradução nossa], alguns académicos chineses disseram que se está a tornar «quase impossível colaborar com universidades australianas por causa do crescendo da retórica anti-China».

A agência Xinhua refere que este cenário é subsequente a uma reportagem de investigação «parcial» do periódico The Australian sobre o programa chinês Plano dos Mil Talentos, na qual, citando o director do FBI, Christopher Wray, o jornal «procurou retratar o programa chinês de recrutamento de talentos estrangeiros como "espionagem económica e uma ameaça à segurança nacional"».

«Sombras, boatos e bisbilhotices»

A Academia das Ciências da Austrália afirmou que seria «uma grande pena se o esforço global de investigação fosse posto em causa por calúnias sem fundamento», enquanto a Universities Australia declarou que a maior parte da pesquisa de relevo no país ocorreu para lá das fronteiras nacionais e «com investigadores chineses», refere a mesma fonte.

Por seu lado, Wang Xining, representante da Embaixada chinesa na Austrália, sublinhou que a ciência e a tecnologia faziam parte da cooperação China-Austrália. «Trouxe e há-de trazer um bem enorme aos nossos negócios, à nossa sociedade e ao nosso povo», disse.

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A Xinhua lembra que, quando surgiu a pandemia de Covid-19, o Herald Sun a classificou como «vírus chinês». Além disso, na sequência da detenção de Jimmy Lai Chee-ying, instigador dos distúrbios em Hong Kong e fundador do jornal Apple Daily, a imprensa australiana apresentou-o como um «herói», sem ter em conta aqueles que, em Hong Kong, tinham um posicionamento diferente.

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Segundo um artigo publicado pela AFR, o Instituto Australiano de Política Estratégica (ASPI, na sigla em inglês) «estava a receber aproximadamente 450 mil dólares australianos [cerca de 278 mil euros] do Departamento de Estado norte-americano para seguir colaborações de cientistas chineses com universidades australianas».

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Para o antigo embaixador australiano na China Geoff Raby, o ASPI é o «arquitecto da teoria da ameaça chinesa na Austrália». Enquanto alguns políticos australianos se têm manifestado preocupados com a chamada «influência chinesa» no país, outras vozes afirmam que a Austrália está, de facto, sob «influência americana» e que a «Austrália está cheia de vontade de agradar a Washington».

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Para o funcionário da China, a medida mina a paz e a estabilidade regionais, intensifica a corrida às armas e compromete os esforços internacionais de não proliferação nuclear.

Zhao lembrou que a Austrália é um país sem armamento nuclear, tendo em conta que assinou e ratificou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e integra a Zona Livre de Armas Nucleares do Pacífico Sul.

A este propósito, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse esta quinta-feira que irá vetar a entrada aos submarinos nucleares australianos nas águas territoriais neozelandesas, no contexto da sua política anti-nuclear, indica a TeleSur.

Zhao instou os países em causa a abandonarem a «mentalidade desactualizada da guerra fria» e uma «percepção geopolítica estreita», bem como a contribuírem para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento.

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Austin disse inclusive que os EUA estão empenhados na paz e na estabilidade no Estreito de Taiwan. Já esta terça-feira, Joe Biden reafirmou a continuidade da política de «ambiguidade estratégica» em relação a Taiwan. Ainda em Tóquio, Biden disse que essa política «não mudou de forma nenhuma».

Na capital nipónica, o presidente participa numa reunião do Diálogo de Segurança Quadrilateral (QUAD) – que integra os EUA, a Austrália, a Índia e o Japão, e é considerada uma aliança para travar a China na região.

Também o Quadro Económico Indo-Pacífico (IPEF, na sigla em inglês), que reúne mais de uma dezena de países e inclui potências como os EUA, o Japão ou a Coreia do Sul, é encarado pela China como uma forma de lhe fazer frente e reafirmar a presença de Washington na região, em declínio nos últimos anos.

Apesar das afirmações de Joe Biden de que o bloco vai trazer desenvolvimento e benefícios para a Ásia-Pacífico, a China afirma que a iniciativa não esconde «as intenções sinistras de Washington» de fomentar «a divisão e o isolamento», bem como de «minar a estabilidade regional e manter a hegemonia dos EUA», segundo refere um editorial ontem publicado na Xinhua.

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O comunicado, divulgado pela agência Xinhua, sublinha que esta questão é a mais importante e sensível das relações bilaterais, e, agora, o Estreito de Taiwan enfrenta uma nova ronda de tensões, tendo em conta as tentativas repetidas por parte das autoridades de Taiwan e de Washington para alterar o status quo.

«Nenhum país, nenhuma força e nenhum indivíduo deve subestimar a firme determinação, forte vontade e grande capacidade do governo chinês e do seu povo para defender a soberania estatal e a integridade territorial, e alcançar a reunificação nacional», declara o texto.

Os Estados Unidos devem deixar de jogar a «cartada de Taiwan» para conter o país asiático, afirmam as autoridades chinesas, destacando que os EUA não têm o direito de interferir nos seus assuntos internos e que se reserva o direito de responder como bem entender.

Tentativas de distanciamento político e mediático

Concretizada a ida a Taiwan por Nancy Pelosi – segundo alguns analistas, para daí tirar dividendos eleitorais internos –, a administração norte-americana tentou distanciar-se da acção.

Antony Blinken, titular do Departamento de Estado, afirmou, a propósito, que a presidente da Câmara Baixa toma as suas próprias decisões e que tem liberdade para fazer o que entender, pelo que, a haver uma escalada, a responsabilidade seria de Pequim.

Também alguns jornais e canais de TV – que não necessitam de publicidade – vieram a terreiro dizer que a visita, irresponsável, não traria nada de bom.

Sobre as tentativas de distanciamento, o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros lembrou que Pelosi é a terceira funcionária na administração norte-americana e, dessa forma, a sua visita a Taiwan num avião militar dos EUA possui um carácter oficial.

A China já deixou claro que vai responder. Muitas vozes falam no perigo de uma escalada militar a nível mundial. O Global Times, num editorial ontem publicado, afirma que a resposta chinesa não será pontual, mas a combinação de acções a longo prazo, «resolutas e de avanço constante».

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O representante do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros respondeu deste modo aos protestos veiculados pela Casa Branca depois de, no sábado, um navio militar chinês ter passado muito perto de um navio militar norte-americano no Estreito de Taiwan.

A China tem reafirmado, em diversas ocasiões, que o princípio de «Uma só China» é a base política das relações sino-americanas, instando os EUA a não fazerem declarações ou acções que violem esse princípio e os comunicados conjuntos dos dois países.

Neste contexto, avisou repetidamente que responderia a provocações numa região de elevada sensibilidade.

Ministro da Defesa pede aos países da região que estejam alerta

Ao intervir, no domingo, no 20.º Diálogo de Shangri-La, o ministro chinês da Defesa, Li Shangfu, pediu aos países da região que se mantenham alerta e rejeitem com firmeza as acções de certos países de fora do Mar do Sul da China que exercem a «hegemonia da navegação» em nome da «liberdade de navegação».

Para o responsável chinês, refere o China Daily, tais países pretendem «agitar as águas» para «aumentar os lucros».

Li Shangfu proferiu estas afirmações no maior encontro de segurança da Ásia, que decorreu em Singapura, um dia depois de o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ter afirmado que o seu país vai continuar a trabalhar com os aliados e parceiros para defender a «liberdade de navegação e voo» no Mar do Sul da China.

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Conferência em Xangai reúne meios de comunicação do Sul Global

Representantes de meios de comunicação de Ásia, África, América Latina e Rússia sublinharam a necessidade de trabalhar conjuntamente e construir infra-estrutura para resistir à hegemonia ocidental.

Conferência Internacional de Comunicação do Sul Global, Xangai, China 
Créditos / Peoples Dispatch

«O conflito imposto pelos Estados Unidos [à China] deve-se em parte ao declínio do controlo ocidental sobre a ciência e a tecnologia. Gradualmente, o controlo neocolonial sobre as finanças, recursos e ciência e tecnologia esgotou-se, mas a estrutura neocolonial mantém-se no que diz respeito ao controlo ocidental sobre os sistemas de armas e informações», disse Vijay Prashad, director do Instituto Tricontinental e editor-chefe do Globetrotter, na abertura da conferência «Comunicação como Solidariedade», organizada pela Escola de Comunicação da Universidade Normal da China Oriental, juntamente com outras entidades chinesas em Xangai.

Além de representantes de PressTV, TeleSur, RT e CGTN, o evento inédito contou com a participação de membros de órgãos de comunicação progressistas como Pan African TV, ArgMedios e Brasil de Fato, e mais de 100 investigadores e profissionais dos media de China, Índia, Gana, Zâmbia, África do Sul, Brasil, Rússia, indica o Peoples Dispatch.

Na sua intervenção, Prashad afirmou que as potências ocidentais têm o controlo quase absoluto sobre os sistemas de informação. «Esse controlo é exercido através da dominação ocidental da infra-estrutura, como cabos de fibra óptica, e redes humanas de produção de informações, e por via do poder ideológico dos media ocidentais estabelecidos durante os tempos coloniais».

Vijay Prashad / Peoples Dispatch

Uma das anfitriãs do encontro, Lu Xinyu, directora do Centro Cornell de Humanidades Comparadas, da Universidade Normal da China Oriental, disse que o movimento em prol de uma nova ordem nos anos 1970 tentou resolver o problema do desequilíbrio na estrutura mundial dos media, mas falhou. «Assim, hoje, esperamos ter uma nova compreensão da questão: um dos aspectos é o domínio dos media pelo Ocidente. Isso exige que nós, os meios de comunicação e as organizações mediáticas do Sul Global, trabalhemos juntos», disse.

Alvos de sanções e censura pelo Norte Global

Em 2010, documentos do Departamento de Estado dos EUA divulgados pelo WikiLeaks revelaram que o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido tinha comunicado à Embaixada dos EUA no país que o governo britânico estava «a explorar formas de limitar as operações da PressTV».

No documento, a diplomacia britânica afirmava que a legislação nacional e internacional não permitiam retirar a licença à PressTV, mas que se podia abrir uma possibilidade se fossem impostas mais sanções ao Irão.

Em 2013, a licença do canal estatal iraniano acabaria por ser revogada no Reino Unido, alegadamente por ter violado a Lei das Comunicações do país. Nos anos seguintes, o canal iraniano sofreu diversos bloqueios nas suas contas do YouTube e Gmail, foi banido do Facebook e viu o seu site presstv.com confiscado; no final do ano passado, a operadora de satélite francesa Eutelsat decidiu tirar o canal do ar.

A diferentes níveis, muitas das organizações mediáticas estatais presentes no encontro têm vindo a enfrentar censura, bloqueios e sanções impostas pelos Estados Unidos e a Europa ou por governos de direita.

Um desses casos é a TeleSur. A plataforma multi-estatal já foi retirada da programação da Corporação Nacional de Telecomunicações, um canal estatal do Equador, em 2018, durante o governo de Lenín Moreno. Após o golpe de Estado de 2019 contra Evo Morales, na Bolívia, a empresa estatal Entel, sob o governo de facto de Jeanine Áñez, suspendeu a transmissão do canal fundado por Hugo Chávez.

Participantes na conferência / Peoples Dispatch

Em 2021, o Reino Unido retirou a licença da CGTN com o argumento de que a emissora é controlada directamente por um partido político, o que não é permitido no país. Já a RT tem sido banida de todo o território europeu e de plataformas como o YouTube. A versão em espanhol do canal na plataforma de vídeos (propriedade da Google) tinha seis milhões de seguidores quando foi suprimida.

Não depender de «auto-estradas» emprestadas

Num debate sobre a procura de soberania para os media do Sul Global, a presidente da TeleSur, Patricia Villegas, defendeu a necessidade de os países desenvolverem plataformas próprias, como satélites, servidores e redes sociais.

«Os conteúdos que temos vindo a construir dependem de auto-estradas emprestadas, propriedade de outros, que definem e mudam as regras, nos bloqueiam quando querem, em função dos interesses que defendem. Por isso, se quisermos continuar a contar o que realmente acontece em cada um destes territórios, temos de lutar para construir as nossas próprias auto-estradas», frisou.

Para a directora do Brasil de Fato, Nina Fideles, a conferência tem uma importância histórica «pelo próprio facto de reunir, ao longo de dois dias, pessoas e veículos de media de diversos países, que puderam partilhar experiências e ideias sobre a comunicação do Sul Global».

«Além de termos tido a oportunidade de conhecer melhor a experiência chinesa em relação à comunicação e também ao modelo económico e social em curso e o seu papel na reorientação do cenário geopolítico global», acrescentou.

Por seu lado, Fred M'membe, fundador do The Post, na Zâmbia, disse que o encontro entre os diferentes meios de comunicação social foi pioneiro. Em seu entender, órgãos como TeleSur, RT e CGTN, entre outros, têm a grande responsabilidade de usar o conhecimento e os recursos que possuem para ajudar a criar novos media, uma nova forma de comunicação.

Kwesi Pratt Jr., fundador da Pan African TV, disse que África precisa de contar a sua história à sua maniera e com os seus instrumentos / Peoples Dispatch

«Os nossos adversários, aqueles que querem continuar com as ideias de exploração e humilhação dos outros, estão a investir milhares de milhões em todo o mundo para consolidar as suas ideias de domínio do mundo», disse M'membe, que é também presidente do Partido Socialista da Zâmbia.

Media progressistas e pan-africanismo

Um dos eixos de debate da conferência foi o cenário dos media no continente africano, bem como a agenda do pan-africanismo. Kambale Musavuli, director da Pan African TV, considera que o pan-africanismo tem vindo a enraizar-se no continente e que o papel dos media progressistas é essencial para o projecto.

«Conseguimos alcançar o pan-africanismo a nível político unindo os países na União Africana, mas agora precisamos do pan-africanismo das pessoas. Onde estão as pessoas? Estão nas comunidades rurais, e para chegar a elas precisamos dos media, da rádio, da televisão, dos jornais. Estamos a usar os media, sobretudo a TV, para chegar ao povo em áreas remotas. Assim, recorrendo a rádios comunitárias, a televisões administradas por organizações progressistas, será possível disseminar essa visão de uma África unida sob o pan-africanismo», explicou Musavuli.

Kwesi Pratt Jr., fundador do canal, disse que a imagem e a história de África são permanentemente distorcidas pelos media hegemónicos. «Há uma histeria em todo o mundo que nos impede de escolher os nossos próprios amigos e decidir o nosso próprio destino. A realidade africana hoje é: aqueles que nos colonizaram e nos escravizaram estão a explorar e a roubar os nossos recursos para maximizar os lucros das corporações multinacionais, em vez de desenvolver África. Esta é a história que precisamos de contar e precisamos de a contar à nossa maneira, usando os nossos próprios instrumentos», disse.

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Li Shangfu refutou estas afirmações, tendo sublinhado que, todos os anos, dezenas de milhares de barcos navegam no Mar do Sul da China. «Nunca ouvimos falar de que algum desses barcos tivesse problemas para passar ou enfrentasse ameaças de segurança», frisou.

Apesar de algumas divergências, os países da região têm mantido a situação no Mar do Sul da China estável, graças aos esforços concertados, ao reforço da comunicação e da cooperação, disse Li.

Defendeu ainda que este momento de maior estabilidade não deve ser perturbado e que a solidariedade entre os países da região deve ser valorizada.

«No entanto, alguns países de fora da região insistem em semear a discórdia entre nós e em atiçar as chamas», avisou. «Precisamos de ter uma visão clara e equilibrada sobre benefícios e custos», acrescentou, insistindo na cooperação com os países da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e na transformação do Mar do Sul da China numa área de «paz, amizade e cooperação».

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