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China defende acção no Estreito de Taiwan e reforço da cooperação regional

Um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros rejeitou, esta segunda-feira, as críticas ao modo como a China reagiu à passagem de um navio militar dos EUA no Estreito de Taiwan.

A costa oriental chinesa fica a cerca de 10 mil quilómetros da costa ocidental norte-americana (continente) 
A costa oriental chinesa fica a cerca de 10 mil quilómetros da costa ocidental norte-americana (continente) Créditos / Twitter

Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia chinesa, defendeu que a parte chinesa não procedeu de forma perigosa e que as suas acções, «completamente justificadas, lícitas, seguras e profissionais», encontram amparo nas leis internacionais, respeitando a liberdade de navegação.

Afirmando que as manobras chinesas foram «profissionais» e a resposta necessária a uma provocação, Wang Wenbin exigiu a Washington que deixe de criar problemas na região, tendo reiterado a determinação de Pequim em proteger a soberania nacional.

O representante do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros respondeu deste modo aos protestos veiculados pela Casa Branca depois de, no sábado, um navio militar chinês ter passado muito perto de um navio militar norte-americano no Estreito de Taiwan.

A China tem reafirmado, em diversas ocasiões, que o princípio de «Uma só China» é a base política das relações sino-americanas, instando os EUA a não fazerem declarações ou acções que violem esse princípio e os comunicados conjuntos dos dois países.

Neste contexto, avisou repetidamente que responderia a provocações numa região de elevada sensibilidade.

Ministro da Defesa pede aos países da região que estejam alerta

Ao intervir, no domingo, no 20.º Diálogo de Shangri-La, o ministro chinês da Defesa, Li Shangfu, pediu aos países da região que se mantenham alerta e rejeitem com firmeza as acções de certos países de fora do Mar do Sul da China que exercem a «hegemonia da navegação» em nome da «liberdade de navegação».

Para o responsável chinês, refere o China Daily, tais países pretendem «agitar as águas» para «aumentar os lucros».

Li Shangfu proferiu estas afirmações no maior encontro de segurança da Ásia, que decorreu em Singapura, um dia depois de o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ter afirmado que o seu país vai continuar a trabalhar com os aliados e parceiros para defender a «liberdade de navegação e voo» no Mar do Sul da China.

Li Shangfu refutou estas afirmações, tendo sublinhado que, todos os anos, dezenas de milhares de barcos navegam no Mar do Sul da China. «Nunca ouvimos falar de que algum desses barcos tivesse problemas para passar ou enfrentasse ameaças de segurança», frisou.

Apesar de algumas divergências, os países da região têm mantido a situação no Mar do Sul da China estável, graças aos esforços concertados, ao reforço da comunicação e da cooperação, disse Li.

Defendeu ainda que este momento de maior estabilidade não deve ser perturbado e que a solidariedade entre os países da região deve ser valorizada.

«No entanto, alguns países de fora da região insistem em semear a discórdia entre nós e em atiçar as chamas», avisou. «Precisamos de ter uma visão clara e equilibrada sobre benefícios e custos», acrescentou, insistindo na cooperação com os países da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e na transformação do Mar do Sul da China numa área de «paz, amizade e cooperação».

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