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Cem dias de luta e resistência: trabalhadoras da limpeza em Lugo não desistem

Contra a precariedade e a exploração, em defesa de melhores salários e condições laborais, as trabalhadoras da limpeza na província galega de Lugo estão há cem dias em greve.

Trabalhadoras do sector das limpezas em Lugo a assinalar os cem dias de greve pelos direitos, a 23 de Janeiro de 2024 
Trabalhadoras do sector das limpezas em Lugo a assinalar os cem dias de greve pelos direitos, a 23 de Janeiro de 2024 Créditos / CIG

Assim o assinalou na sua conta de Twitter (X), esta terça-feira, a Confederação Intersindical Galega (CIG), que se referiu aos «100 dias de luta e dignidade» e aos «100 dias de resistência» – equivalentes ao tempo da greve realizada pelas trabalhadoras do sector em defesa de um «acordo digno».

«Incansáveis e dispostas a continuar a lutar até conseguir umas condições salariais e laborais justas», estas trabalhadoras «são um exemplo para toda a classe trabalhadora galega», afirma a central sindical, frisando que «a luta é o único caminho».

Ataque com ovos à caravana das trabalhadoras

No dia anterior, 22 de Janeiro, a CIG condenou de forma veemente o ataque com ovos à caravana das trabalhadoras, estando a ponderar fazer queixa à Polícia.

Segundo explica a organização sindical no seu portal, a caravana, estacionada em frente ao edifício multiusos da Xunta na cidade de Lugo, «simboliza a resistência e a dignidade» das trabalhadoras que há mais de três meses fazem greve reivindicando «um acordo digno».

Caravana das trabalhadoras da limpeza de Lugo, com faixas, e decorada com esfregonas, atacada na segunda-feira, 22 de Janeiro, junto ao edifício da Xunta, onde está estacionada / @galizaCIG

A CIG lamenta o ataque, que classifica como «cobarde e pouco solidário», a uma viatura estacionada no local para «dar visibilidade à luta das trabalhadoras da limpeza e reclamar a intervenção da administração autonómica no conflito».

Em simultâneo, a caravana já serve como um ponto de encontro para as trabalhadoras do sector, havendo junto a ela um piquete, de manhã e à tarde, para lembrar a quem passa que a sua luta contra a precaridade e a exploração, bem como por melhores salários e condições, se mantém de pé.

«A caravana não incomoda, nem estorva ninguém», disse Asunción Castiñeira, representante da CIG, para quem o acto de vandalismo é um «claro exemplo de insolidariedade».

«Se o objectivo é desmoralizar as companheiras, estão muito enganados. Ninguém pense que, depois de três meses de greve, com o esforço económico e psicológico que isto implica, uns quantos ovos vão derrotar ou quebrar a força destas lutadoras incansáveis», afirmou.

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