Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Venezuela

Autoridades venezuelanas denunciam censura do Facebook a Nicolás Maduro

A decisão da empresa que gere a rede social de bloquear por 30 dias a conta de Maduro foi qualificada pela Venezuela como uma «extensão do bloqueio e do boicote» impostos ao país.

O presidente da República Bolivariana da Venezuela durante a cerimónia de homenagem a várias figuras que se destacaram nas lutas de independência em África
O presidente da República Bolivariana da Venezuela numa cerimónia de homenagem a várias figuras que se destacaram nas lutas de independência em África Créditos / @jaarreaza

De acordo com o comunicado emitido este domingo pelo Ministério venezuelano da Comunicação e Informação, a medida «viola o direito de 1,2 milhões de usuários» que seguem o perfil do presidente Maduro «a informação verídica e oportuna».

O governo do país sul-americano questionou a atitude recorrente do Facebook e das suas associadas (WhatsApp e Instagram), que se arrogam «o direito de silenciar e sancionar, discricionariamente, os conteúdos publicados pelo chefe de Estado», «de alto interesse para o país e o mundo».

«Chama poderosamente a atenção que, numa espécie de tirania do algoritmo, se persiga principalmente os conteúdos que visam o combate à pandemia» e, «portanto, urgentes para a saúde da humanidade», refere o texto.

As autoridades venezuelanas apontam as várias publicações do presidente do país que foram censuradas pela rede social.

Em Outubro de 2020, Nicolás Maduro apresentou um relatório aprovado pelas autoridades sanitárias venezuelanas sobre a molécula DR10, «um medicamento de engenharia nacional cujas propriedades curativas contra a enfermidade viral foram confirmadas pela comunidade científica do país».

O Facebook  assinalou o conteúdo como falso e «suprimiu-o de forma arbitrária», denuncia o documento.

No sábado passado, os administradores da página oficial do presidente da Venezuela na rede social «foram notificados da eliminação da transmissão ao vivo do balanço e luta contra a pandemia de domingo, 21 de Março». Desta vez, por apresentar o retroviral Carvativir, também de engenharia e produção nacional, e «o seu plano de distribuição massiva e gratuita» em toda a Venezuela.

As autoridades de Caracas qualificaram estas medidas como «actos de censura, próprios de uma nova censura mediática», que evidenciam a «extensão do bloqueio e do boicote» que a administração norte-americana aplica ao povo venezuelano «para consumar a chamada "mudança de regime"» no país caribenho.

«Fica em evidência […] que assistimos a um totalitarismo digital, exercido por empresas supra-nacionais que querem impor a sua lei aos países do mundo», afirma o Ministério da Comunicação no texto, no qual deixa claro o repúdio pelas «acções unilaterais da empresa Facebook».

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui