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Aumentam os apelos para pôr fim ao massacre em Gaza

Sobem de tom as vozes e aumentam as iniciativas, a nível internacional, para acabar com a carnificina em Gaza, quando a agressão militar israelita no enclave costeiro palestiniano entra no décimo dia.

Centenas de pessoas mobilizaram-se em solidariedade com a Palestina em Lisboa e no Porto na segunda-feira passada 
Centenas de pessoas mobilizaram-se em solidariedade com a Palestina em Lisboa e no Porto na segunda-feira passada Créditos / MPPM

Os ataques perpetrados esta madrugada pela aviação e a artilharia israelita contra a Faixa de Gaza cercada provocaram pelo menos mais quatro mortos e dez feridos, refere a agência WAFA. Uma das vítimas mortais era um jornalista.

De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, 219 pessoas foram mortas no enclave costeiro desde o início dos bombardeamentos israelitas, no dia 10 de Maio, incluindo 63 crianças, 36 mulheres e 16 idosos, e 1530 ficaram feridas.

A ofensiva militar israelita provocou ainda mais de 52 mil deslocados entre a população palestiniana e destrui ou danificou seriamente quase 450 edifícios no enclave, incluindo seis hospitais e nove centros de cuidados primários de saúde, informou ontem o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA, na sigla em inglês).

Ontem, o Ministério palestiniano da Saúde revelou igualmente que, desde 7 de Maio, as forças israelitas mataram 23 palestinianos na Margem Ocidental ocupada e um em Jerusalém. Para além disso, atingiram a tiro e feriram outros 3825 Margem Ocidental e 1011 em Jerusalém. Entretanto, a estes números já há que acrescentar as dezenas de feridos registados ontem à tarde e esta madrugada.

Desde 10 de Maio, a aviação militar israelita lançou centenas de ataques sobre a Faixa de Gaza, atingindo edifícios governamentais, residenciais, escritórios da imprensa, bancos e outro tipo de infra-estruturas civis, num território onde vivem cerca de dois milhões de pessoas submetidas a um bloqueio que dura há 12 anos e onde as infra-estruturas básicas já tinham sido fortemente danificadas noutras ofensivas israelitas.

Apelos ao fim do massacre e diplomacia

França, Egipto, Jordânia e mediadores das Nações Unidas intensificaram os esforços diplomáticos com vista a um «cessar-fogo», e prevê-se que a Assembleia Geral da ONU discuta a questão esta quinta-feira, informa a PressTV.

França propôs ainda uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) «a apelar ao cessar-fogo», e, de acordo com um comunicado ontem emitido pelo gabinete presidencial de Emmanuel Macron, a iniciativa conta com o apoio do Egipto e da Jordânia.

Até ao momento, o CSNU foi incapaz de apresentar uma declaração sobre a Palestina, uma vez que os EUA, aliado de Israel, bloquearam as propostas já apresentadas por China, Noruega e Tunísia.

Também os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) fizeram um «apelo ao cessar-fogo», que visa «prestar todo o apoio humanitário a Gaza», mas a iniciativa não obteve unanimidade, uma vez que a Hungria não aderiu ao apelo.

Os restantes ministros, refere a PressTV, deixaram a indicação de que a UE deve tentar relançar o processo de paz, conjuntamente com a Rússia, os EUA e as Nações Unidas.

Mobilizações de apoio à Palestina

Tal como aconteceu no fim-de-semana passado em diversos pontos do mundo e, esta segunda-feira, em Lisboa e no Porto, ontem várias cidades foram palco de iniciativas solidárias com a Palestina, nomeadamente Beirute, Bagdade, Buenos Aires, Cidade do México e Santiago do Chile.

Em Nova Iorque, milhares de pessoas voltaram a mobilizar-se a favor da Palestina, desta vez nas imediações do Consulado de Israel.

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