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|Sindicato dos Médicos da Zona Sul

Urgência de Pediatria do Hospital Garcia de Orta «em ruptura»

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul denuncia a grave carência de pediatras para assegurar a escala de urgência, em Almada, estando em causa a qualidade dos cuidados prestados.

O Hospital Garcia de Orta abrange os concelhos de Almada e do Seixal, com cerca de meio milhão de utentes
O Hospital Garcia de Orta abrange os concelhos de Almada e do Seixal, com cerca de meio milhão de utentes CréditosMário Cruz / Agência Lusa

Em comunicado à imprensa, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS/FNAM) denuncia que o serviço de pediatria do Hospital Garcia de Orta tem apenas sete pediatras para assegurar diariamente a urgência, dos quais três não a garantem no período nocturno por terem ultrapassado o limite etário obrigatório. Deste modo, a escala de serviço apresenta-se quase todos os dias incompleta. 

A urgência conta frequentemente apenas com um especialista em Pediatria para uma afluência diária de mais de 150 utentes. Tal composição da escala «viola claramente» o parecer do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos, que recomenda a presença de «em média, um elemento por cada 20 doentes atendidos em cada período de 12 horas» e que «pelo menos metade da equipa deve ser constituída por especialistas em Pediatria», lê-se na nota.

Segundo o sindicato, esta situação arrasta-se há mais de um ano e tem vindo a agravar-se, sem que o Conselho de Administração do hospital ou o Ministério da Saúde tenham encontrado uma solução.

Os médicos deste serviço têm sido pressionados directamente pela administração do hospital para fazer urgências extra. «Alguns médicos chegam a fazer quatro urgências numa semana, o que conduz à exaustão e acarreta sérios prejuízos para a qualidade de vida destes profissionais e da assistência aos utentes», denuncia o documento.

Para o sindicato, esta situação «de ruptura» é o resultado de «anos de políticas de delapidação do Serviço Nacional de Saúde», que têm levado à deterioração das condições de trabalho no sector público e à fuga de profissionais para o sector privado.

O SMZS manifesta a sua solidariedade e disponibilidade para apoiar estes colegas e exige ao Conselho de Administração e ao Ministério da Saúde a imediata adopção de medidas que respeitem as condições de trabalho dos profissionais e a qualidade dos cuidados de saúde.

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