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|cuidados de saúde

No Amadora-Sintra nada de novo

Mais de dois meses após a demissão dos chefes e subchefes das urgências do Hospital Amadora-Sintra, ainda nada foi feito para resolver os problemas: há mais de 100 pessoas internadas neste serviço, diariamente.

Créditos / Rádio Campanário

O Conselho de Administração (CA) do Hospital Amadora-Sintra (Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, HFF) foi célere em encontrar soluções, após a demissão dos oito chefes e sete subchefes de equipas das urgências da instituição a 29 de Novembro de 2022. Palavras, palavras, palavras. Passados mais de dois meses, o CA ainda não aplicou nada.

Entre as várias propostas avançadas pelo HFF (incluíndo «o reforço das equipas de urgência, a disponibilização de consultas diárias no HFF para doentes não urgentes e a contratualização de mais camas de tipologia social»), nem aquelas que dependiam exclusivamente da sua intervenção foram aplicadas, alerta, em comunicado, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS).

As chefias mantêm-se demissionárias há mais de 70 dias, «sem que até agora tenha sido visível qualquer diligência com vista à sua substituição»: as condições na urgência «mantêm-se extremamente degradadas, com equipas profissionais exauridas e claramente insuficientes para a grande afluência de utentes».

Diariamente, permanecem internados no serviço de urgência mais de 100 doentes, incluindo pessoas instaladas em macas nos corredores, «condições indignas». Não só esta situação não garante a segurança dos doentes como «torna extremamente penoso o trabalho diário» dos profissionais de saúde.

«Entretanto, vários médicos de Medicina Interna têm rescindido os seus contratos e abandonado o hospital, face às más condições de trabalho, o que agrava a falta de profissionais». Na passada terça-feira, os chefes e subchefes demissionários voltaram a apelar à intervenção do CA.

O SMZS reitera a «sua solidariedade para com os colegas e exige a demissão do CA do HFF», assim como a urgente intervenção do ministro da Saúde no sentido de resolver a «situação preocupante de uma das maiores urgências do país». Várias centenas de milhares de pessoas são servidas por esta instituição.

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