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|Serviço de Urgência Básica

Sindicato denuncia intimidações no Hospital Amadora-Sintra

Mesmo após a demissão das chefias do serviço de urgência, a administração exige manter uma gestão contrária às «boas práticas médicas», sem garantir «a mínima segurança, qualidade e dignidade dos cuidados».

Serviço de urgências do Hospital Amadora-Sintra, que serve quase 500 mil pessoas, o dobro da sua capacidade 
Serviço de urgências do Hospital Amadora-Sintra, que serve quase 500 mil pessoas, o dobro da sua capacidade CréditosMário Cruz / Agência Lusa

No dia 29 de Novembro, os chefes e subchefes de equipa do serviço de urgência do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, mais conhecido pelo nome Amadora-Sintra, demitiram-se dos seus cargos, denunciando a «falta de condições de trabalho e de condições mínimas de segurança para os doentes», aponta, em comunicado, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), que integra a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

A equipa médica de urgência não se limita a prestar cuidados de saúde a mais de 500 doentes, diariamente, mas acompanha igualmente todos os doentes que permanecem nas urgências a aguardar cama nos serviços de internamento: 87 camas, totalmente ocupadas. 

O que já era incomportável tem vindo a agravar-se, sem qualquer resposta da administração do Governo PS, com o acrescentar das macas «no corredor». No total, são mais de 100 doentes que permanecem «internados», sem solução viável, nos serviços de urgência, ao longo de vários dias. «Uma situação gravíssima», alerta o sindicato, que exigia «uma imediata intervenção do Ministério da Saúde».

Face à «falta de condições mínimas para a prestação de cuidados aos utentes», os médicos que exercem no serviço de urgências do Amadora-Sintra «têm apresentando declarações de escusa de responsabilidade».

Ao invés de apresentar medidas para solucionar a falta de condições no Hospital, a administração aptou por assumir uma «atitude intimidatória», exigindo que os médicos aceitem as responsabilidades profissionais de exercer a sua profissão sem que estejam reunidas as condições necessárias, denuncia o SMZS.

No comunicado, o sindicato declara-se totalmente solidário com os chefes e subchefes e com todos os colegas que trabalho nas urgências do Amadora-Sinta, exigindo a resolução imediata da falta de condições, tanto para os profissionais como para utentes, bem como a intervenção urgente do Ministério da Saúde. O SMZS já pediu uma reunião à administração do hospital.

As chuvas da madrugada de hoje, 13 de Dezembro, forçou o Amadora-Sintra a pedir o reencaminhamento de pacientes para outros hospitais, face à incapacidade para dar resposta à situação.

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