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Com processo negocial em aberto há mais de uma dezena de anos

Trabalhadores do INATEL em greve por aumentos salariais e contratação colectiva

Os trabalhadores da Fundação INATEL estiveram hoje em greve em todos os estabelecimentos da empresa, exigindo aumentos salariais, a reposição dos direitos e o respeito pela contratação colectiva. Realizaram uma concentração junto à sede da fundação, em Lisboa.

Trabalhadores reivindicam a implementação do acordo colectivo de trabalho para o sector
Trabalhadores reivindicam a implementação do acordo colectivo de trabalho para o sectorCréditosMário Cruz / Agência LUSA

A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) destaca o facto dos trabalhadores na Fundação INATEL não verem os seus salários valorizados há mais de seis anos, uma vez que tem sido recusado pelas administrações. Ao mesmo tempo, os trabalhadores sentem «o aumento do custo de vida agravado com crescimento brutal dos preços nos produtos e bens de primeira necessidade».

A federação acusa a fundação da retirada de direitos, nomeadamente a suspensão da retribuição das progressões, atribuída aos trabalhadores no início deste ano, e retirada logo no mês seguinte, em Fevereiro.

Acusa ainda a administração de não aplicar o Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) da Hotelaria e Restauração, subscrito entre a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) e a FESAHT, conforme também confirmou a decisão do Tribunal de Trabalho de Viana do Castelo. Sublinha também que a administração não apresenta uma contra-proposta de Acordo de Empresa, sendo este um processo negocial em aberto há mais de uma dezena de anos.

Os trabalhadores e dirigentes sindicais da Fundação INATEL aprovaram hoje, na concentração em Lisboa, uma moção que entregaram à administração. Os manifestantes exigiram à administração que o processo negocial com os sindicatos se inicie a 14 de Dezembro e reclamaram «aumentos salariais, a aplicação da contratação coletiva, redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias úteis de férias, sem qualquer penalização», referiu à imprensa o dirigente sindical, Fernando Pinto.

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