Segundo o comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), em 2020, o resultado operacional da DHL atingiu um recorde de 4847 milhões de euros e mais do que duplicou no segundo trimestre deste ano, para 1,3 mil milhões.
Números que evidenciam a capacidade da empresa de responder à reclamação dos trabalhadores de aumento dos salários, bem como da valorização das suas carreiras e qualificações adquiridas, e de pôr fim das avaliações discriminatórias.
O CESP acusa a DHL de cortar «o prémio a trabalhadores que usufruíram dos seus direitos de parentalidade e de greve», numa «flagrante discriminação dos trabalhadores». Exige que a empresa reconheça o direito dos trabalhadores ao prémio e «proceda ao pagamento dos retroactivos referente aos meses que deveriam ter auferido aquele valor».
O sindicato sublinha ainda que a proibição de discriminação pelo exercício do direito à greve e dos direitos de parentalidade está estabelecida no Código do Trabalho.
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