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Hotelaria e turismo

Trabalhadoras do Grupo Pestana laboram 12 horas e sem condições

O Sindicato da Hotelaria do Algarve (CGTP-IN) denuncia ainda que trabalhadoras deslocadas estão a ser pagas abaixo do acordado.

 José Theotónio, administrador do Grupo Pestana
José Theotónio, administrador do Grupo PestanaCréditosAntónio Cotrim / Agência LUSA

Numa nota enviada às redacções, o sindicato informa que recebeu mais queixas de trabalhadoras deslocadas de Lisboa «sobre a falta de condições de trabalho e de habitabilidade no Pestana Race Hotel». Estas trabalhadoras, contratadas pela empresa de trabalho temporário Serlima, «além da falta de condições e da forma indigna como são tratadas», queixam-se de serem enganadas.

Foi acordado, ainda em Lisboa, um pagamento de 5 euros por hora, mas no passado dia 18 «terá sido transmitido por uma representante da Serlima que o presente mês de Outubro iria ser pago a 4 euros/hora e que se alguém não estivesse contente que se fosse embora».

Estas trabalhadores também denunciaram que não lhes foi entregue um exemplar do contrato de trabalho e «a falta de respeito pelos horários de trabalho». Afirmam que chegam a laborar «10 e 12 horas diárias» e são transferidas constantemente, «de forma abrupta, para outras unidades do grupo Pestana».

As instalações onde pernoitam também são alvo de várias queixas relacionadas com a falta de condições: «a falta de comida, de sofás, de frigorífico com condições, de televisão, de Internet, de água fora do horário de funcionamento do refeitório e de transporte para sair do hotel, incluindo nas folgas».

As trabalhadoras questionam ainda o facto de o seu contrato terminar no final do mês, ao mesmo tempo «que a empresa está neste momento a recrutar outros trabalhadores para o mês seguinte».

O sindicato solicitou para esta segunda-feira, às 18h, uma reunião urgente com a administração do Pestana Algarve Race e «irá solicitar a intervenção da Autoridade para as Condições no Trabalho (ACT), nomeadamente pelo facto de a Serlima não entregar às trabalhadoras um exemplar do contrato de trabalho». À mesma hora da reunião, as trabalhadoras irão concentrar-se junto ao hotel «para mostrar a sua indignação e exigir respeito», conclui a nota.

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