A classe médica vai falar a uma só voz na reunião negocial entre sindicatos e o Ministério da Saúde, que se realiza amanhã, 27 de Outubro. Numa cimeira realizada na tarde de hoje, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) chegaram a acordo para uma proposta de três pontos para salvar as «carreiras médicas e o SNS».
«Assistimos a um momento histórico de grande união dos médicos, juntos na luta por um acordo com medidas que permitam a sobrevivência do SNS. A FNAM está disponível para assinar um acordo, em que algumas medidas podem vir a ser faseadas, mas com garantias de que a carreira médica e o SNS têm o futuro salvaguardado com a dignidade que merecem», refere a federação sindical.
O Governo PS terá de decidir, de uma vez por todas (18 meses depois do início das negociações) se aceita a «reposição do horário semanal de 35h para todos os médicos que assim o desejem, a reposição do poder de compra perdido na última década, com um aumento transversal de 30% para todos os médicos e a reposição das 12 horas semanais de trabalho no Serviço de Urgência».
Caso Manuel Pizarro «mantenha a sua teimosia e faça gala da sua incapacidade para chegar a um acordo», não contará com a FNAM para um «truque de ilusionismo» e propaganda, para esconder a falta de vontade política do PS em resolver os problemas que assolam o SNS.
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