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|Saint-Gobain Sekurit

Saint-Gobain: marcha pelo trabalho e pela produção nacional

Trabalhadores da Saint-Gobain manifestaram-se em Lisboa em defesa dos seus postos de trabalho e da continuação da laboração da única fábrica de transformação de vidro automóvel em Portugal.

Trabalhadores da Saint-Gobain Sekurit Portugal manifestaram-se pelo direito ao trabalho e pela continuação da actividade da fábrica através de um projecto inovador de transformação de vidro com painéis solares, para automóveis eléctricos e híbridos. Lisboa, 22 de Outubro de 2021
Trabalhadores da Saint-Gobain Sekurit Portugal manifestaram-se pelo direito ao trabalho e pela continuação da actividade da fábrica através de um projecto inovador de transformação de vidro com painéis solares, para automóveis eléctricos e híbridos. Lisboa, 22 de Outubro de 2021CréditosManuel de Almeida / LUSA

A «Marcha pelo Emprego e pela Produção Nacional» dos trabalhadores da Saint-Gobain Sekurit Portugal decorreu esta sexta-feira, entre o Campo das Cebolas e Largo Camões, em frente ao Ministério da Economia.

A iniciativa, destinada a pressionar o Governo a encontrar as soluções que recuperem a laboração da fábrica de Santa Iria da Azóia, através de um projecto inovador de transformação de vidro com painéis solares para tejadilhos e janelas de veículos eléctricos e híbridos, e garantam o emprego dos operários vidreiros qualificados que foram alvo do despedimento colectivo, foi promovida pela Comissão de Trabalhadores da SGSP, pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV) e pela Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM).

Os representantes dos trabalhadores subscreveram uma Posição Pública, entregue ao Governo e distribuída à comunicação social, em que denunciam como um «crime económico e social para o País e para os trabalhadores» o encerramento da fábrica e o despedimento colectivo anunciados em Agosto passado pela SGSP – no mesmo mês em que o Grupo Saint-Gobain anunciou recordes de vendas e de resultados operativos no primeiro semestre de 2021.

Criticam também a «atitude hipócrita, cínica, imoral e a todos os títulos condenável» da empresa, que após despedir trabalhadores qualificados está a apresentar-lhes «propostas alternativas de empregos com salários a metade dos valores actuais, contribuindo assim para um abaixamento global dos seus rendimentos».

Lembrando que a multinacional recorreu às ajudas do Estado em 2020 com o lay-off simplificado, os representantes dos trabalhadores afirmam que «exige-se a intervenção célere do Governo em defesa não só do emprego como da produção nacional e dos interesses estratégicos de Portugal».

Para tal, propõem «o reinício da laboração da fábrica e a recuperação do emprego dos seus trabalhadores, através de um projecto industrial inovador (vidro solar para viaturas eléctricas e híbridas)» e a «recuperação pelo Estado português da licença exclusiva de produção de vidro em Portugal que ficou nas mãos da multinacional Saint-Gobain na venda da antiga Covina (Companhia Vidreira Nacional)».

A produção e transformação de vidro automóvel vai continuar a ser «fundamental para dar resposta às necessidades dos produtores», refere o comunicado, salientando a oportunidade criada com a necessidade de «substituição das viaturas ligeiras e pesadas com motor a combustão por motores eléctricos e outros», para salvaguarda e defesa do ambiente.

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