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|mobilidade e transportes

Redução do emprego foi expressiva nos transportes e comunicações

Esta quarta-feira, a Fectrans alertou os deputados para os despedimentos no sector devido à pandemia, defendendo a necessidade de os trabalhadores fazerem testes à Covid-19 com frequência.

Trabalhadores do sector ferroviário da CP e das várias empresas IP (Infraestruturas, Telecom, Engenharia e Património)  manifestaram-se em Lisboa, a 6 de Julho de 2021, por um aumento geral dos salários urgente que evite a perda de mais trabalhadores neste sector-chave da economia, onde predominam baixos salários
CréditosMário Cruz / LUSA

O coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), José Manuel Oliveira, foi ouvido na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19 e do processo de recuperação económica e social, a quem relatou as principais dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores dos transportes e das comunicações.

Na sua intervenção inicial, o sindicalista disse que na primeira fase da pandemia sucederam-se os atropelos à lei e aos direitos dos trabalhadores, nomeadamente na distribuição dos equipamentos de protecção individual, embora a situação tenha melhorado «graças à intervenção sindical».

«Mas depois foram feitos centenas de despedimentos, nomeadamente em empresas que tiveram apoios para lay-off», afirmou, considerando que a redução do emprego foi a principal consequência da pandemia no sector.

O dirigente sindical salientou igualmente os custos do teletrabalho para os trabalhadores, sobretudo os dos centros de contacto telefónico, que «passaram a ter de pagar para trabalhar, apesar de terem salários muito baixos».

Por outro lado, o sindicalista alertou para a falta de medidas essenciais para prevenir a Covid-19 e defendeu, nesse sentido, «a testagem com grande frequência» dos trabalhadores dos transportes e das comunicações, como os motoristas e os carteiros, «que contactam diariamente com centenas de pessoas, mas não são testados frequentemente».

Na audição da Fectrans pedida pelo PCP, que decorreu de forma presencial e por videoconferência, José Manuel Oliveira respondeu ainda que a oferta de transportes públicos não corresponde às necessidades dos utentes e não respeita as regras da lotação nesta fase de pandemia, até porque algumas empresas não têm pessoas suficiente, como é o caso da CP.


Com agência Lusa

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