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|grandes grupos económicos

Randstad lidera empresas compensadas pelo aumento do salário mínimo

Com um resultado líquido consolidado de 768 milhões de euros, em 2021, a Randstad foi a empresa que mais dinheiro público recebeu pelo aumento do salário mínimo. Sonae integra lista das mais compensadas.

Os trabalhadores admitem que a sua unidade será determinante neste processo de luta
Créditos / Human Resources

A denúncia é feita pela CGTP-IN, segundo a qual os apoios estatais não podem servir para premiar baixos salários e a precariedade. A central sindical afirma num comunicado que, seja no plano dos benefícios fiscais em sede de IRC, seja nas subvenções atribuídas, são as grandes empresas que absorvem a maior fatia das verbas.

O mesmo voltou a suceder no ano passado com a chamada compensação às empresas que alegadamente não conseguiam suportar o aumento do salário mínimo. Segundo lista divulgada pela Inspecção-Geral de Finanças, consultada pela Inter, a Randstad, grande empresa da área do trabalho temporário que em 2021 teve um resultado líquido consolidado de 768 milhões de euros, lidera a lista das empresas que mais recorreram a este apoio, onde se encontra também a Adecco, com 1,5 mil milhões de lucro, e, entre outras, a Sonae, que alcançou os 75,2 milhões de lucro em 2020 e no ano passado distribuiu 97,2 milhões de euros em dividendos.

De acordo com a análise da CGTP-IN, foram as grandes empresas da área do trabalho temporário, da grande distribuição e as que operaram na restauração (Gertal e Eurest) as mais beneficiadas pela medida. «As dez empresas que mais receberam, acumularam perto de 25% do total dos apoios divulgados pela Inspecção-Geral de Finanças», refere a central sindical.

Neste sentido, reitera que não deve haver compensações pela subida do salário mínimo nacional e apela ao fim da medida. Além do dinheiro público «continuar a ser utilizado para fomentar a precariedade laboral do trabalho com recurso a empresas de trabalho temporário, verifica-se que este tipo de medidas serve para promover uma transferência directa e indirecta de rendimentos para o grande capital», constata.

A Intersindical insiste que os apoios devem ser destinados «a quem deles carece», salientando que, apoiar quem deveria ser chamado a contribuir de forma mais robusta, «é o resultado da opção política de sucessivos governos que dá aos grandes grupos económicos e financeiros aquilo que nega aos trabalhadores e à generalidade da população».

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