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Junho abre com greve na Amorim Florestal

A vontade expressa no plenário geral de todos os trabalhadores da Amorim Florestal, que prepara industrialmente a cortiça do Grupo Amorim, foi inequívoca: a greve de 24h terá lugar no dia 1 de Junho.

Trabalhadores rejeitam o horário concentrado de 12 horas em 3 dias de turnos contínuos e não aceitam o fim do sábado e do domingo como dias de descanso
CréditosNuno Veiga / Agência Lusa

Os lucros do Grupo Amorim aumentaram, nos primeiros três meses de 2022. para os 20,1 milhões de euros (as vendas atingiram os 263,5 milhões de euros). Estes resultados representam um crescimento de 26% face ao mesmo período de 2021, ano em que a empresa bateu o seu recorde de lucros (74,8 milhões de euros).

Estes resultados, alcançados graças ao esforço e ao trabalho de muitas centenas de trabalhadores, mal pagos, foram assinalados pela administração da empresa com a atribuição de chorudos dividendos aos accionistas, no valor de 26,6 milhões de euros.

E para os trabalhadores? Para os trabalhadores, face à desvalorização salarial e perda do poder de compra, a empresa sugeriu um aumento de 58 cêntimos diários, insuficiente para comprar um pacote de meio quilo de massa.

O pré-aviso de greve apresentado pela Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom/CGTP-IN), a que o AbrilAbril teve acesso, expressa as reivindicações definidas pelos trabalhadores: o aumento de 60 euros nos salários, um subsídio de refeição de 7 euros e a aplicação das diuturnidades para todos os trabalhadores, sem discriminação.

Abrangidos pelo presente pré-aviso de greve no dia 1 de Junho, entre as 00h e as 24h, estão todos «os trabalhadores cujo horário de trabalho se inicie antes das 00h ou termine depois das 24h do dia 1 de Junho».

A disparidade entre os lucros da empresa e os parcos salários auferidos pelos trabalhadores tem de ser resolvida: «é preciso que os trabalhadores corticeiros da Amorim Florestal sejam tratados com a consideração e a dignidade que exigem e merecem», defende, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas (STCCMCS/CGTP-IN).

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