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|Escola Pública

Governo: entre a bazófia e a falácia da progressão na carreira de docente

Foram divulgadas as listas provisórias de candidatos às vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões e o Ministério da Educação e meio milhar de professores ficam de foram. O Governo diz «só», os professores dizem «injustiça».

CréditosAntónio Cotrim / Lusa

Continua o braço de ferro entre os professores e o Ministério da Educação e mais uma vez o assunto são as progressões na carreira. As listas provisórias de candidatos às vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões revelam que meio milhar de professores ficam de fora e assim retidos nos 4º e 5º escalão.

Ante tal número, o Ministério da Educação, do alto da bazófia, vangloriou-se por «só» ser meio milhar os professores a ficarem retidos por, pelo menos, ainda mais um ano. A postura do Governo do PS, acaba mais uma vez por ser um desrespeito por quem, em condições muito adversas, dá tudo pela Escola Pública e pelo futuro do país.

Face a isto, a Fenprof só pode rejeitar a postura da tutela e reafirmou que a eliminação dos obstáculos na progressão na carreira continuará a ser objetivo reivindicativo prioritário junto do Governo que sair das eleições de 10 de Março.     

Para o Governo, e face ao sucedido, o estamos perante um «investimento na valorização da carreira docente», mas como rejeita a Fenprof, «o governo mantém a situação de carreira muito longe daquilo que é a configuração prevista no Estatuto de Carreira de Docente, contribuindo para a desvalorização e falta de atratividade da profissão».

A federação sindical vai mais longe nas declarações e considera ser mentira o comunicado que divulgou, que 4500 docentes beneficiam de um mecanismo de aceleração na carreira. Para a mesma, todos docentes irão perder mais algum tempo de serviço, que soma aos 6 anos, 6 meses e 23 dias ainda não recuperados. Os que progredirão, por via da criação de vagas supranumerárias só receberão o vencimento pelo escalão correspondente a partir de 1 de Fevereiro de 2023, o que significa que perderão mais alguns meses de tempo de serviço, podendo chegar a um ano.

Para a Fenprof o ocorrido, apesar de limitado, já que que não acelera em nada a progressão na carreira, nem recupera qualquer dia de serviço perdido pelos professores, «só foi possível devido à luta dos professores, pois, como se recorda, da parte do Ministério da Educação e do Governo, se não tivesse havido luta, não teria sido criado qualquer mecanismo que acrescentasse vagas às vagas».
 

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