O coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (Frente Comum/CGTP-IN), Sebastião Santana, demonstrou ontem em conferência de imprensa estar confiante numa «adesão maciça» à greve nacional da função pública, a realizar dia 17, na sexta-feira
Serão afectados «serviços centrais da administração pública, como as autarquias locais, serviços de saúde, entre outros», porque as reivindicações, considera a Frente Comum «são justíssimas»: contra a política de empobrecimento que o governo PS impõe e o brutal aumento do custo de vida.
Os trabalhadores da Administração Pública exigem «o imediato aumento dos salários e respostas aos problemas com a negociação» da Proposta Reivindicativa Comum (PRC) para 2023, que inclui a revogação do SIADAP, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos.
«Os trabalhadores da administração pública andam a perder poder de compra há décadas, o Governo continua sem dar resposta, temos um quadro de empobrecimento geral dos trabalhadores no país», lamentou Sebastião Santana. Face a situação que se vive no país, não será de estranhar que também na educação a greve tenha uma «adesão forte», levando ao encerramento de escolas.
Outros sindicatos que representam trabalhadores da Função Pública aderiram à acção de luta no dia 17 de Março: a Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP) também convocaram greves para o dia 17 de Março.
A greve da Frente Comum ocorre na véspera da manifestação nacional convocada pela CGTP em Lisboa, dia 18 de Março, às 15h, por aumentos salariais e contra o aumento do custo de vida.
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