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Fenprof: «o Terreiro do Paço vai ser pequeno para acolher tanta gente»

Mário Nogueira, da Fenprof, antevê a possibilidade de a adesão à Manifestação Nacional dos Professores atingir, amanhã, os níveis de 2008, em que mais de 120 mil docentes desfilaram pelas ruas de Lisboa.

CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

Uma vez mais, o PS ficou isolado na oposição (com a abstenção táctica do PSD, IL e Chega) à implementação das medidas indispensáveis para a resolução dos problemas dos professores e educadores. As iniciativas parlamentares do PCP, BE e Livre, assim como a petição com mais de 43 mil assinaturas recolhidas pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN), foram todas chumbadas hoje pela maioria socialista.

«Se havia alguém que ainda estava na dúvida, depois do que aconteceu aqui hoje na Assembleia da República e depois das posições do PS, de votar contra tudo aquilo que poderia dar alguma resposta aos professores, nenhum professor pode ficar indiferente a isso e ficar em casa», afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, após a sessão parlamentar.

O boicote do PS a propostas como a contagem integral do tempo trabalho por estes profissionais demonstra «a necessidade de nenhum professor faltar ao encontro de amanhã no Marquês de Pombal». A Manifestação Nacional dos Professores, convocada pela Fenprof e a grande maioria das organizações sindicais do sector (com a excepção do STOP), está agendada para amanhã, dia 11 de Fevereiro, às 15h.

Não querendo adiantar números, Mário Nogueira antevê a possibilidade de esta acção de luta alcançar uma participação semelhante à de 2008, quando mais de 120 mil professores protestaram nas ruas contra as medidas impostas pelo Governo PS de José Sócrates.

Amanhã partem 20 autocarros, cheios de professores, de Viseu. Uma adesão «extraordinária, fora do comum»

«Há uma enorme revolta entre os professores, um grande descontentamento», explica Francisco Almeida, membro do secretariado nacional da Fenprof, em declarações prestadas ao AbrilAbril.

Os recentes, e parcos, aumentos na função pública não chegam, afirma o professor: «há muitas maneiras de cortar salários, ou cortar mesmo no valor do salário, cortar nos subsídios, ou não permitir que os salários acompanhem o crescimento da inflação».

Não é por acaso que, em linha com o que foi acontecendo ao longo de toda a greve por distritos, os professores de Viseu tenham aderido em 98% à greve. «Segundo a PSP, tivemos mais de 2 500 professores na concentração no Rossio, em Viseu, e amanhã seguem 20 autocarros, um número do mais significativo».

«A expectativa é que, depois da amanhã [11 de Fevereiro], prossigam as formas de luta. Na concentração que realizámos no Rossio [Viseu], com uma grande na manifestação pelas ruas da cidade, sentiu-se a necessidade de calendarizar outras formas de luta: um processo a que se está andamento pela Fenprof, democraticamente, com a participação dos sindicatos».

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