A exposição é englobada num conjunto de iniciativas preparadas para «homenagear todos os trabalhadores, mulheres e homens, que deram e dão o melhor das suas vidas em defesa dos direitos dos trabalhadores, pela
transformação da sociedade, por um País justo, fraterno e solidário,
sem exploradores nem explorados».
Em nota divulgada à imprensa, a Intersindical agradece a todos os artistas que «com as suas obras de pintura, escultura, fotografia e outras formas de expressão artísticas decidiram juntar-se aos outros trabalhadores nas comemorações do cinquentenário da CGTP-IN».
A CGTP-IN assinalou o seu 50.º centenário no dia 1 de Outubro de 2020, altura em que realizou uma grande exposição sobre o passado, presente e futuro da maior central sindical do País.
Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN, reforçou durante a cerimónia de abertura a necessidade de «libertar tempo para que os trabalhadores tenham condições de alargar a sua vivência para além do ciclo rotineiro trabalho-casa, casa-trabalho, elemento central para garantir a participação cívica e a intervenção nos demais domínios que o desenvolvimento das forças produtivas possibilita e os assalariados têm direito».
«É sintomático que, numa altura de grandes e exponenciais avanços da ciência e da tecnologia, de novas formas de produzir em que se cria cada vez mais valor em cada vez menos tempo, os trabalhadores continuem sujeitos a ritmos e tempos de trabalho do século passado», sublinhou Isabel Camarinha.
Sobre a realidade que vivem muitos dos trabalhadores desta área, sejam eles artistas plásticos, escultores, músicos, actores, técnicos e de tantas outras profissões, referiu a necessidade de garantir a liberdade para «criar sem que estejam dependentes do que as chamadas “indústrias culturais” determinam a cada momento, sem estarem sujeitos à precariedade no trabalho que se transforma em precariedade na vida, ainda que agora esta seja balizada por um enquadramento jurídico que continua a reservar a instabilidade como forma generalizada da prestação de trabalho no sector cultural».
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