A greve, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE/CGTP-IN) é referente a «todo o trabalho, em todos os turnos, em território nacional», informa o comunicado desta estrutura sindical.
«Todos os trabalhadores do sector dos espetáculos e do audiovisual» são abrangidos, «independentemente da sua filiação sindical, das funções que desempenham e do seu vínculo» laboral, assumindo a forma de paralisação total, sem serviços mínimos, não existindo nenhuma função de «natureza urgente e essencial durante o período de greve».
A manifestação nacional foi anunciada pela CGTP-IN em Outubro, no dia anterior ao chumbo do Orçamento de Estado, proposto pelo PS, para 2022. Em comunicado, o conselho nacional da CGTP-IN mostrou-se confiante que este «será um momento de grande importância, em que os trabalhadores de todos os sectores de actividade trarão à rua as suas reivindicações concretas».
Em causa está a «luta pela melhoria das condições de vida e de trabalho», assim como a exigência da «valorização do trabalho e dos trabalhadores e uma política que garanta um futuro melhor num país desenvolvido que dignifique quem trabalha e produz a riqueza».