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|repressão patronal

Corticeira Fernando Couto volta a despedir Cristina Tavares

A trabalhadora Cristina Tavares, alvo de sistemática repressão patronal após ter sido reintegrada por ordem judicial, foi novamente despedida. Retaliação surge após multa de 31 mil euros da ACT.

Cristina Tavares foi castigada com a obrigação de carregar e a descarregar os mesmos sacos com mais de 15/20 kg para a mesma palete.
Cristina Tavares foi castigada com a obrigação de carregar e a descarregar os mesmos sacos com mais de 15/20 kg para a mesma palete.Créditos

Em comunicado de imprensa, o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN/CGTP-IN) denuncia que Cristina Tavares foi efectivamente despedida ontem, na sequência do processo disciplinar que a Fernando Couto instaurou em Novembro passado, por alegadas «calúnias».

A retaliação contra a trabalhadora sucedeu-se dois dias após a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) ter dado como comprovado que houve, de facto, uma atitude repressiva constante da empresa contra a funcionária. Nesse sentido, a entidade patronal foi autuada em 31 mil euros.

«Efectivamente, a trabalhadora foi hoje [ontem] notificada do seu despedimento pela Fernando Couto – Cortiças, tendo imputado à arguida comportamentos consubstanciadores da prática de um crime de difamação», afirma o SOCN.

Para a estrutura sindical, que já convocou para amanhã à tarde uma conferência de imprensa sobre o caso, com a presença da trabalhadora e do secretário-geral da CGTP-IN, a situação demonstra que «não há limites legais, jurídicos e éticos para esta entidade patronal».

Sem referir medidas imediatas, o sindicato enaltece a coragem e resistência da trabalhadora, que lutou contra o anterior despedimento ilegal e recusou ceder a meses de «práticas humilhantes e degradantes», entre as quais ser obrigada a ter carregar e a descarregar os mesmos sacos pesados de material sob calor intenso.

Por sua vez, o SOCN acusa a Fernando Couto de recorrer ao despedimento por justa causa para afastar «quem não aceita despedimentos ilícitos, quem luta pela reintegração do seu posto de trabalho, (...) quem não aceita ser esmagado e humilhado, e quem, no exercício dos seus mais elementares direitos, denuncia e expõe tais situações».

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