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|baixos salários

Conservas recusam aumentar salários, apesar da boa situação económica

Os trabalhadores das conservas cumprem esta quarta-feira um dia de greve nacional contra os baixos salários e a desregulamentação dos horários de trabalho, contestando a intransigência das empresas. 

A Cofaco é a proprietária da marca Bom Petisco
CréditosJosé Coelho / Agência Lusa

A Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP) «recusa negociar a tabela salarial e a revisão do contrato colectivo de trabalho», denuncia a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) em comunicado. 

A Federação afirma que a associação dos patrões quer alterar as regras dos horários de trabalho para «poder obrigar os trabalhadores a trabalhar durante o horário nocturno», mas os trabalhadores querem continuar a ter direito de conciliar a vida pessoal e familiar. Os trabalhadores «não querem passar a ser máquinas na mão do patrão, para ligar e desligar quando lhe der jeito e tendo como único objectivo o aumento do lucro», ilustra a Fesaht.  

«Face à posição intransigente» da ANICP, «de recusa em negociar aumentos salariais dignos e a revisão do contrato colectivo de trabalho», a Fesaht decidiu convocar uma greve nacional para esta quarta-feira, 19 de Janeiro. A par da greve, estão agendadas concentrações de protesto à porta de empresas do sector, designadamente na Cofisa, às 14h, na ESIP, às 14h3o, e junto à sede da ANICP, em Matosinhos, às 10h.

A estrutura sindical regista que o sector da indústria das conservas «vive uma boa situação económica», considerando que, «em 2020, a indústria nacional produziu 72 mil toneladas, mais 11 mil toneladas do que em 2019, tendo gerado 365 milhões de euros, mais 40 milhões do que ano anterior».

Acrescenta que «houve um aumento de 16% na procura de conservas nacionais, assim como 14% no volume de vendas e 20% em valor», salientando que a expectativa da indústria «é que a tendência de crescimento da procura continue a ser acima dos dois dígitos, tanto a nível interno como externo».

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