Os trabalhadores e os sindicatos contestam o facto de a maioria dos trabalhadores da Solverde receberem apenas o Salário Mínimo Nacional e trabalharem por turnos, à noite, fins de semana e feriados, sem que lhes seja pago o subsídio nocturno ou de turno.
A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) acusa também a Solverde, um grupo nacional ligado aos casinos e hotéis que pertence ao Grupo Violas, de não actualizar os salários de muitos trabalhadores «há vários anos consecutivos» e de recusar «o diálogo e a negociação da contratação colectiva».
Os trabalhadores reclamam aumentos salariais, pagamento do subsídio nocturno ou de turno aos trabalhadores do jogo, a redução do horário de trabalho e a celebração de um acordo de empresa, entre outras reivindicações.
«A Solverde vive uma boa situação economica pelo jogo que vende, incluido online, e pela hotelaria que está em alta, tendo os seus hotéis grande ocupação», não há, por isso, outro motivo para a empresa não pagar melhores salários sem ser a sua «falta de sensibilidade social e a ganância pelos lucros».
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