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Congresso operário europeu aprova moção portuguesa sobre sector energético

O congresso das organizações sindicais da indústria europeia, recentemente realizado, aprovou por unanimidade uma moção apresentada pela Fiequimetal sobre as alterações em curso no sector energético.

Segundo resultados apurados no primeiro quadrimestre de 2016, as empresas do sector facturaram mais de 4800 milhões de euros
A Industriall Europa agrupa 180 organizações sindicais na indústria pesada e ligeira, em 37 países europeusCréditos

Uma moção da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN), sobre a transformação em curso do sector energético, foi aprovada por unanimidade no recente congresso da Industriall Europa, refere aquela federação sindical portuguesa, em comunicado distribuído nesta quarta-feira.

O documento aprovado defende, nomeadamente: que a transição energética seja feita de forma gradual e equilibrada, sem deixar ninguém para trás; que garanta postos de trabalho sem perda de direitos, com formação de qualidade e reconversão profissional, quando esta for necessária; e que traga progresso à indústria e às economias dos cidadãos e dos países.

São rejeitadas tentativas de abusar do «Fundo para uma Transição Justa» para empreender uma reestruturação económica brutal a pretexto de protecção ambiental, como sucede em Portugal. Nesse particular, os congressistas condenam os encerramentos da central termoeléctrica de Sines e da refinaria de Matosinhos, pelo que representam em perda de emprego e em desaceleração do crescimento económico e industrial.

O projecto europeu do hidrogénio é considerado prematuro. Quanto ao abandono do gás natural como fonte de energia mais limpa e rentável– ao contrário do que acontece no caso alemão, cujo plano de mudanças tem como meta 2038 –, o mesmo é considerado preocupante.

A Industriall Europa (Industriall Trade Union na sua denominação inglesa) é uma federação da Confederação Europeia de Sindicatos (CES) nos sectores da Metalurgia, da Química, da Energia, das Minas, dos Têxteis, do Calçado e outras indústrias relacionadas, em 37 países europeus.

Agrupa 180 sindicatos e federações sindicais da indústria pesada e ligeira, na sua maioria na União Europeia (UE) ou associados desta, que abrangem sete milhões de trabalhadores,

«Construindo uma recuperação para todos»

O terceiro congresso da Industriall Europa realizou-se nos dias 1 e 2 de Junho, a partir de Bruxelas e online, devido à pandemia em curso. Contou com a participação de cerca de seiscentos delegados. Os trabalhos decorreram sob o lema «Construindo uma recuperação para todos, uma voz forte para os trabalhadores da indústria na Europa».

A delegação da Fiequimetal foi composta por Rogério Silva, Manuel Bravo e Mário Matos, membros do Secretariado Permanente da Direcção Nacional da federação.

Além da defesa da moção apresentada, a Fiequimetal proferiu uma intervenção chamando a atenção para a importância de uma mais justa distribuição da riqueza em cada país, assente no aumento dos salários, na redução do horário de trabalho para 35 horas semanais, no combate à generalização do teletrabalho (e pela garantia de que a residência dos trabalhadores não se torne uma extensão do seu local de trabalho), na defesa do emprego e na exigência de alternativas às alterações em curso no sector energético.

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