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|resistência antifascista

Comemoram-se amanhã os 89 anos da Revolta da Marinha Grande

Para assinalar os 89 anos da Revolta da Marinha Grande, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira organizou um programa de comemorações às quais se juntará Isabel Camarinha, Secretária-Geral da CGTP-IN.

A 18 de Janeiro de 1934, a Marinha Grande acordou com um levantamento operário vidreiro contra a fascização dos sindicatos enquadrada pelo Estatuto Nacional do Trabalho. Os revoltosos conseguiram tomar o poder por algumas horas, mas a repressão de Salazar acabaria por esmagar a revolta e enclausurar os revoltosos nos cárceres do fascismo, onde alguns jaziram. Em 29 de Outubro desse ano, 57 marinhenses que participaram no 18 de Janeiro inauguraram o Campo do Tarrafal, na ilha de Santiago, em Cabo Verde
A 18 de Janeiro de 1934, a Marinha Grande acordou com um levantamento operário vidreiro contra a fascização dos sindicatos enquadrada pelo Estatuto Nacional do Trabalho. Os revoltosos conseguiram tomar o poder por algumas horas, mas a repressão de Salazar acabaria por esmagar a revolta e enclausurar os revoltosos nos cárceres do fascismo, onde alguns jaziram. Em 29 de Outubro desse ano, 57 marinhenses que participaram no 18 de Janeiro inauguraram o Campo do Tarrafal, na ilha de Santiago, em Cabo Verde Créditos

A Revolta da Marinha Grande está inscrita na História como uma grandiosa etapa da luta da classe operária contra o fascismo seguida por uma violenta repressão. O dia 18 de Janeiro de 1934 marca a tentativa da classe operária tomar o que é seu, numa profunda consciência de que por mais duros que sejam os tempos, a organização da classe operária pode aspirar a tudo. 

Este ano comemoram-se os 89 anos desta importante etapa da história do movimento operário português e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira - STIV, fiéis herdeiros dos construtores da revolta da Marinha Grande, está a organizar as celebrações. Iniciada no sábado passado, amanhã as comemorações terão continuidade de forma a assinalar a data.

O dia de amanhã, que contará com Isabel Camarinha, começará logo às 10 horas com uma romagem aos cemitérios Casal Galego e Marinha Grande e com a colocação de flores nas campas dos prisioneiros que participaram na Revolta. Nesse momento será ainda linda uma intervenção de homenagem aos falecidos. Às 11 horas, fazendo jus ao exemplo dado pelos revoltosos, haverá uma manifestação com o mote «Por mais salários, pelo fim da precariedade» com o ponto de partida no cemitério da Marinha Grande. 

Já às 12 horas, junto ao Monumento do Vidreiro, para além da actuação do Grupo de percussão Tocándar, haverá também uma cerimónia pública com intervenções sindicais, entre as quais da Secretaria-Geral da intersindical e contará também com a participação da Comissão Executiva da CGTP-IN. 

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