O pacote laboral anunciado pelo Governo PSD/CDS-PP «vai permitir os despedimentos individuais sem justa causa, o aumento da precariedade no trabalho, os horários desregulados e mal pagos e a manutenção dos baixos salários». Estas medidas serão particularmente nocivas para os moradores dos bairros, pessoas dos movimentos sociais e outros cidadãos, de vários sectores da sociedade, que compõe o movimento Vida Justa, criado para defender os «bairros e a dignidade de vida dos que trabalham e que criam a riqueza do país».
Nas suas redes sociais, o movimento anuncia a participação na manifestação nacional convocada pela CGTP-IN para o dia 8 de Novembro (14h30, no Saldanha), integrando esta acção de luta contra o pacote laboral com as suas «reivindicações de trabalho e habitação digna para os bairros».
As alterações ao Código do Trabalho, considera o Vida Justa, são feitas para que quem trabalha tenha «uma vida pior» e o «grande patronato» fique «com mais dinheiro». Este é o momento de os bairros mostrarem «que a vida não pode ser pior e mais injusta».
No final de Setembro, a CGTP convocou a unidade de todas as «estruturas sindicais e organizações de trabalhadores» para a luta contra o pacote laboral. Para derrotar esta proposta do Governo e do grande patronato, a CGTP-IN admite «todas as formas de luta que a situação imponha, incluindo a realização de uma greve geral, a levar a cabo num futuro próximo».
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