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Assédio policial não intimidou trabalhadores da DS Smith Paper

Depois de, no final de Abril, a administração da DS Smith Paper em Viana do Castelo ter chamado a polícia para atacar o piquete de greve, os trabalhadores voltam a paralisar de 8 a 11 de Maio, sem medo.

Créditos / CGTP

A 2 de Abril de 2024, 35 trabalhadores e sindicalistas foram identificados num piquete de greve à porta da DS Smith Paper, uma empresa britânica com uma unidade de produção fabril de papel em Viana do Castelo. A GNR destacou várias patrulhas e tinha mesmo, refere fonte sindical, as forças de intervenção prontas para expulsar pela força os trabalhadores. Certo é que, nesse dia, nem a tentativa de recorrer à brutalidade conseguiu pôr a fábrica a trabalhar: praticamente todos os trabalhadores aderiram à luta.

«A força policial não venceu a força da razão dos trabalhadores», destacou a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN), e isso torna-se evidente na sua disponibilidade para partir para um novo período alargado de greve.

Os trabalhadores da DS Smith Paper vão continuar a sua luta em greve, a partir das 00h00 do dia 8 Maio até às 24h do dia 11 de Maio, às portas da empresa. Até ao momento, a administração da empresa tem-se recusado a discutir qualquer reivindicação com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN), preferindo a estratégia de atiçar polícias contra trabalhadores que exercem os seus direitos constitucionais.

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