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Porta a Porta: Opções do Governo não resolvem problema da habitação

A denúncia é do movimento pelo direito à habitação que esta terça-feira, em Lisboa, promove uma iniciativa de contestação às medidas avançadas pelo Executivo de António Costa no pacote «Mais Habitação». 

Lisboa, Porto e Setúbal são os distritos onde é mais caro arrendar um quarto
Créditos / Portal Uniplaces

«Não é solução e a banca e os grandes fundos imobiliários agradecem este programa tal como está», denuncia o Porta a Porta – Casa para Todos, Movimento pelo Direito à Habitação, que hoje vai estar, a partir das 18h15, na ligação da estação do Metro com a estação de Comboios de Entrecampos, na capital. 

O movimento reivindica que o Governo «corrija» as opções tornadas públicas e adopte soluções que realmente façam a diferença na vida das pessoas, como diminuir taxas de juro e «pôr os bancos a pagar», estabilizar contratos de arrendamento e garantir a renovação dos actuais contratos, acabar com os despejos «sem alternativa de habitação digna», mais habitação pública e também mais alojamento estudantil público.  

«As dificuldades impostas no acesso à habitação colocam diariamente milhares de pessoas em situações de extrema vulnerabilidade social, na incerteza de saberem se os seus contratos de arrendamento vão ser renovados, se e quando vão ser despejados, se e quanto as rendas e os créditos à habitação vão aumentar, vendo o seu futuro hipotecado», refere o movimento num comunicado. 

A estrutura de cidadãos insiste que os problemas que hoje as famílias enfrentam no acesso ou manutenção da habitação «não são conjunturais», e que «é urgente» agir e construir soluções. «São muitos milhares que não conseguem ter uma casa digna onde viver; são muitos jovens que abandonam o sonho de estudar por não conseguirem pagar um quarto para permanecer; são muitas as famílias que têm de caber num só quarto; são muitos os trabalhadores e trabalhadoras que se amontoam em divisões transformadas em camaratas ou que, impossibilitados de pagar uma renda, se vêem forçados a chamar à rua casa», alerta. 

O pacote de medidas do Governo, onde se inclui o pagamento estatal aos senhorios de rendas em atraso após três meses de incumprimento ou o arrendamento de casas pelo Estado para depois as subarrendar, esteve em discussão pública, com a segunda fase terminada na passada sexta-feira. A aprovação das medidas, também faseada, vai novamente a Conselho de Ministros, esta quinta-feira. 

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