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«Esta semana de paralisações, procura, no essencial, exigir à Câmara Municipal de Lisboa (CML) respostas sérias, objectivas e visíveis, com prazos e garantias de resolução aos problemas e reivindicações» dos trabalhadores da limpeza e higiene urbana da cidade, explica, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN).

Há muito que os trabalhadores da limpeza e higiene urbana do município de Lisboa exigem uma resposta do actual executivo municipal (PSD/CDS-PP), liderado por Carlos Moedas, para um conjunto de problemas que os afectam diariamente no seu trabalho e, invariavelmente, na sua vida. Em Maio de 2022, o STML entregou, ao presidente da CML, o Caderno Reivindicativo do sector: sem resultado.

Ao permitir o agravar dos problemas destes funcionários, Carlos Moedas permite que estes «influenciem negativamente a qualidade do serviço público»: é uma área de actividade, relembra o sindicato, muito «importante e sensível para a cidade e a população de Lisboa».

A lista de reivindicações já é longa: os trabalhadores querem o respeito, por parte da CML, pelo «princípio de que um trabalhador acidentado só deve regressar ao serviço depois de totalmente apto»; a atribuição do descanso compensatório para os cantoneiros de dia; o fim dos «castigos informais e do assédio laboral que se verifica em alguns locais de trabalho da higiene urbana», assim como a abertura de espaços de toma de refeições em todas as instalações.

A CML deve dar aos trabalhadores «o direito de negociação na marcação de férias, além de acabar com as mudanças abruptas de local de trabalho sem considerar as responsabilidades pessoais e familiares» destes funcionários.

No dia 29, os trabalhadores do Centro Operacional de Remoção (COR) e da Unidade de Higiene Urbana (UHU) de Telheiras vão realizar concentrações à porta destas instalações entre as 06h e as 08h; as 13h e as 15h; e as 23h e a 01h de dia 30. Nos mesmos horários, no dia 30 de Maio, é a vez dos trabalhadores das UHU da Filipe da Mata e dos Olivais; 1 de Junho cabe ao Núcleo Operacional de Remoção (NOR) e da UHU da Boavista.

Dia 2 de Junho, o último dia desta semana de luta, serão os trabalhadores da UHU do Restelo e do PL do Valsassina, a concentrar-se à porta dos seus locais de trabalho, estes últimos entre as 07h e as 10h e das 13h às 15h.