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Greve parcial dos cantoneiros e condutores da higiene urbana de Lisboa

Com uma adesão na ordem dos 76% de manhã, a greve parcial às duas primeiras horas dos horários arrancou da melhor maneira, expressando o desagrado dos trabalhadores com a gestão municipal de Carlos Moedas.

Cantoneiros da Câmara Municipal de Lisboa em greve 
Créditos / STML

Na semana de paralisações que estes trabalhadores realizaram entre 29 de Maio e 2 de  Junho, «foi enorme a disponibilidade demonstrada pela imensa maioria dos trabalhadores da limpeza e higiene urbana para a continuação da luta em defesa dos seus direitos, condições de trabalho e expectativas» afirma, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN).

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Arranca semana de luta na higiene urbana de Lisboa

Entre 29 de Maio e 2 de Junho, os trabalhadores da limpeza e higiene urbana de Lisboa paralisam duas horas em todos os horários. Carlos Moedas ignora negociações há mais de 1 ano, denuncia o STML/CGTP.

CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

«Esta semana de paralisações, procura, no essencial, exigir à Câmara Municipal de Lisboa (CML) respostas sérias, objectivas e visíveis, com prazos e garantias de resolução aos problemas e reivindicações» dos trabalhadores da limpeza e higiene urbana da cidade, explica, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN).

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Cantoneiros de Arroios realizam concentração contra abusos do executivo da Junta

A Presidente da Junta de Arroios (PSD/CDS-PP) está a impedir os trabalhadores de limpeza e higiene urbana de usufruir das folgas a que têm direito, por terem trabalhado, excepcionalmente, Domingos e Feriados.

Carlos Moedas (PSD), presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com Madalena Natividade (CDS-PP), presidente da Junta de Freguesia de Arroios, ambos eleitos pela coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/PPM/MPT/A).
Créditos / Junta de Freguesia de Arroios

Numa das freguesias mais populosas da cidade de Lisboa (33 302 habitantes, segundo os censos de 2021), «onde a limpeza e higiene urbana assumem uma importância e uma sensibilidade maior», a luta dos trabalhadores cantoneiros «é indissociável de um serviço público de qualidade que pode e deve ser prestado, neste caso em particular, à população desta Freguesia», afirma o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN).

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Trabalhadores da higiene urbana de Lisboa exigem fim aos «castigos informais»

Ao longo do dia 26 de Abril, os trabalhadores da limpeza e higiene urbana da autarquia de Lisboa vão concentrar-se na Praça do Município (às 10h e às 23h) para denunciar a inactividade do executivo de Carlos Moedas.

Trabalhadores da recolha de resíduos urbanos da Câmara Municipal de Lisboa 
Créditos / Câmara Municipal de Lisboa

Os novos tempos de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), de executivo PSD/CDS-PP, só contribuíram, como nos tempos velhos, «para a degradação das condições de trabalho» e «da qualidade do serviço público que pode e deve ser prestado à população da cidade de Lisboa».

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Higiene urbana em Lisboa piorou com passagem de competências

O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa afirmou este sábado que as Freguesias não receberam meios suficientes na transferência de competências, tendo a higiene urbana piorado desde então.

Trabalhadores da limpeza urbana em Lisboa apresentam várias reivindicações ao Executivo Municipal
Trabalhadores têm cada mais trabalho mas cada vez menos pessoalCréditos / Câmara Municipal de Lisboa

«Há mais de quatro anos, fruto da reforma da reorganização administrativa da cidade, foram transferidas uma série de competências para as Juntas de Freguesia, entre elas uma parte da varredura e lavagem das ruas, com cerca de 600 trabalhadores da limpeza urbana que saíram da Câmara. Desde aí para cá, a remoção dos resíduos na Câmara Municipal de Lisboa nunca mais conseguiu recompor-se dessa saída», salientou hoje o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) à Lusa.

De acordo com Vítor Reis, não há trabalhadores suficientes para fazer face à higiene urbana na cidade, uma vez que o município tem perdido trabalhadores e os concursos para a admissão de novos profissionais «são processos muito morosos e burocráticos».

«Uns saem, outros morrem, outros reformam-se», destacou, acrescentando que a Câmara de Lisboa «tinha que ter uma política de ingresso de pessoal» que garantisse a entrada de «um número suficiente de pessoas para manter sempre um número de operacionais necessários».

O dirigente explicou também que antigamente era possível os mesmos trabalhadores fazerem trabalho de recolha e trabalho de limpeza urbana, enquanto atualmente, com a passagem da varredura e da limpeza das ruas para as Juntas, tal já não é possível.

Assim, Vítor Reis considerou que «a qualidade da higiene urbana na cidade piorou» e acrescentou que «há uma certa indefinição, não no papel, mas na práctica, de quem faz o quê».

«Há aqui um empurrar de responsabilidades das Câmara para as Juntas e vice-versa que se reflete na qualidade do serviço e afecta todos», reiterou.

Relativamente às condições laborais dos trabalhadores, Vítor Reis disse que o sindicato está a lutar para que «o Governo considere estas e outras profissões operacionais como de desgaste rápido, que não podem ter o mesmo tempo de duração, quer de horário diário, quer de anos de serviço, que outras profissões».

O município lisboeta conta actualmente com cerca de 500 cantoneiros de limpeza e cerca de 500 condutores de máquinas e veículos especiais, finalizou o presidente do STML.


Agência Lusa

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São «realidades inseparáveis», considera o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN): não existe serviço público de qualidade sem o garantir das melhores condições de trabalho para aqueles que, de dia e de noite, asseguram a limpeza da cidade de Lisboa.

Por isso mesmo, os trabalhadores da higiene urbana decidiram sair à rua, manifestando o seu descontentamento com as práticas que o executivo de Carlos Moedas mantém no sector. Nomeadamente, cumprir o princípio de que «um trabalhador acidentado só deve regressar ao serviço depois de totalmente apto» e que não deve ser vítima de «castigos informais», como os que são promovidos pela CML, denuncia o sindicato.

As acções de luta de dia 26 de Abril, que se realizam às 10h e às 23h (para os turnos da manhã e da noite), em frente à Praça do Município, querem ainda a «abertura de espaços de toma de refeições em todas as instalações da higiene urbana» e uma melhoria significativa na manutenção e conservação do edificado.

Os trabalhadores exigem que seja dada uma redobrada atenção «aos circuitos de remoção do lixo, de forma a pôr termo aos actuais desiquilíbrios», uma melhor conciliação da vida profissional e a vida pessoal e familiar, escalas mais «equitativas, justas e transparentes» e o direito a tirar as «folgas e as férias acumuladas», enumera o STML.

O STML tem procurado, sem sucesso, sensibilizar o executivo da CML para a importânica de adoptar as medidas que constam do Caderno Reivindicativo, entregue em Maio de 2022.

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Por isso mesmo, o sindicato e as dezenas de trabalhadores que exercem, diariamente, as funções de limpeza e higiene urbana nas ruas da freguesia lisboeta vão realizar amanhã, dia 24 de Maio, às 13h, no Largo do Intendente, uma concentração para reivindicar os seus direitos.

Durante a acção de luta, os trabalhadores vão entregar uma resolução à actual Presidente do Executivo da Junta, Madalena Natividade (do CDS-PP, eleita em coligação com o PSD) onde estão plasmados os problemas que os trabalhadores pretendem ver solucionados.

É de destacar uma das práticas mais abusivas deste executivo: os trabalhadores cantoneiros de arroios estão a ser impedidos de desfrutar das «folgas acumuladas por dias de trabalho considerados de descanso obrigatório (domingo) ou do trabalho realizado em dias feriados», por decisão de Madalena Natividade e do seu executivo.

É uma prática que, «a todos os níveis, não se compreende e muito menos se aceita», considera o STML: «os trabalhadores acumularam estas folgas, na maioria dos casos, por razões alheias à sua vontade, concretamente sob a justificação das necessidades de serviço». Os trabalhadores têm direito ao descanso, não cabendo à Junta de Freguesia de Arroios decidir se, e quando, os cantoneiros o podem exercer.

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Há muito que os trabalhadores da limpeza e higiene urbana do município de Lisboa exigem uma resposta do actual executivo municipal (PSD/CDS-PP), liderado por Carlos Moedas, para um conjunto de problemas que os afectam diariamente no seu trabalho e, invariavelmente, na sua vida. Em Maio de 2022, o STML entregou, ao presidente da CML, o Caderno Reivindicativo do sector: sem resultado.

Ao permitir o agravar dos problemas destes funcionários, Carlos Moedas permite que estes «influenciem negativamente a qualidade do serviço público»: é uma área de actividade, relembra o sindicato, muito «importante e sensível para a cidade e a população de Lisboa».

A lista de reivindicações já é longa: os trabalhadores querem o respeito, por parte da CML, pelo «princípio de que um trabalhador acidentado só deve regressar ao serviço depois de totalmente apto»; a atribuição do descanso compensatório para os cantoneiros de dia; o fim dos «castigos informais e do assédio laboral que se verifica em alguns locais de trabalho da higiene urbana», assim como a abertura de espaços de toma de refeições em todas as instalações.

A CML deve dar aos trabalhadores «o direito de negociação na marcação de férias, além de acabar com as mudanças abruptas de local de trabalho sem considerar as responsabilidades pessoais e familiares» destes funcionários.

No dia 29, os trabalhadores do Centro Operacional de Remoção (COR) e da Unidade de Higiene Urbana (UHU) de Telheiras vão realizar concentrações à porta destas instalações entre as 06h e as 08h; as 13h e as 15h; e as 23h e a 01h de dia 30. Nos mesmos horários, no dia 30 de Maio, é a vez dos trabalhadores das UHU da Filipe da Mata e dos Olivais; 1 de Junho cabe ao Núcleo Operacional de Remoção (NOR) e da UHU da Boavista.

Dia 2 de Junho, o último dia desta semana de luta, serão os trabalhadores da UHU do Restelo e do PL do Valsassina, a concentrar-se à porta dos seus locais de trabalho, estes últimos entre as 07h e as 10h e das 13h às 15h.

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Essa disponibilidade ficou demonstrada nos dados da adesão à greve parcial de duas horas realizada no turno da manhã de hoje, 26 de Junho: 76%. Foram os próprios trabalhadores quem decidiu rejeitar as promessas elencadas pelo executivo PSD/CDS-PP da Câmara Municipal de Lisboa (CML), feitas na sequência da última acção de luta: «positivas, mas insuficientes».

Muitas das matérias que a CML afirma estar disponível para resolver, explica o sindicato, devem ser alvo de Despacho Superior por parte do respectivo Director Municipal, sendo esse despacho, posteriormente, afixado em todos os locais de trabalho. «Só quando tal acontecer, é que estaremos em condições de avaliar se o problema em causa está de facto em vias de resolução ou não».

O STML já transmitiu à autarquia, a 23 de Junho, «a sua total abertura e disponibilidade para continuar o processo negocial visando a obtenção de respostas aos problemas conhecidos». Mas, enquanto tal não sucede, «a luta avança e não está excluído até ao final do ano aprofundar a luta sectorial dos trabalhadores da higiene urbana para patamares superiores, assim os trabalhadores o entendam».

A greve parcial, entre 26 e 30 de Junho, será feita alternadamente entre cantoneiros e condutores, exclusivamente às duas primeiras horas da respectiva jornada de trabalho. A secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, vai estar hoje, 26 de Junho, às 22h30 horas, nas instalações do Centro Operacional de Remoção nos Olivais, prestando a sua solidariedade à greve dos trabalhadores da limpeza e higiene urbana em Lisboa.

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