União Europeia-UE

Traduzindo: quem desviou lucros no passado será premiado no futuro. É trocar fiscalidade por amnistia e transformar fraude histórica em direito adquirido.

Num presente marcado pelo agravamento da exploração dos trabalhadores, pela destruição do ambiente, pelo enfraquecimento dos mecanismos democráticos, organizações exigem da UE e dos Estados-membros mais proteção.

O que está em preparação não é apenas uma mudança de modelo. É um abandono das promessas feitas aos agricultores, às regiões desfavorecidas e aos países mais pobres da União. É o regresso a uma Europa a duas (ou mais) velocidades.

Em Portugal, a situação é catastrófica. Mais de 150 viticultores do Douro receberam, este mês, cartas das casas compradoras a cancelar as suas encomendas de uvas.

A situação actual demonstra que os imberbes chefes europeus não são capazes de orientar-se sem a mão condutora dos EUA. Esse foi o seu modo de vida desde a Segunda Guerra Mundial, adoptado sem qualquer consulta aos povos.

Posta hoje em causa a existência de extraterrestres, e assumido que a humanidade do planeta Terra é a primeira e única no universo, façamos votos para que não seja a última.

A fragmentação de que se destaca a separação entre gestão da infra-estrutura e operação ferroviária, mas não só, permite destinar a operação das linhas mais rentáveis a operadores privados dos grandes grupos económicos. 

Uma mentira repetida muitas vezes não se torna verdade. Não há nenhuma razão para o plano de rearmamento da União Europeia.

Os meios colossais colocados à disposição do grande capital ao longo desta última década expõem a hipocrisia daqueles que, de forma sistemática advogam a falta de fundos para acudir às necessidades mais básicas da sociedade.