SITE Norte

Realizou-se ontem o terceiro dia de greve nas instalações da Aptiv em Braga, contando com a adesão de 85% dos trabalhadores. O SITE Norte/CGTP-IN denuncia a «pressão e coacção» exercida pela administração.

Os trabalhadores da empresa localizada em Braga discutiram democraticamente em plenários as principais reivindicações e um calendário de greves caso a empresa recuse dar respostas às exigências.

Milhares de pessoas trabalham, há vários anos, para a EDP através de empresas de trabalho «temporário». Sindicatos da CGTP-IN exigem a integração de todos os precários, sem excepção, nos quadros da empresa.

A precariedade pode ser tradição na Preh Portugal, mas os tribunais vão obrigar a empresa a contratar uma trabalhadora que, ao longo de três anos, laborou em sucessivos contratos mensais de trabalho temporário.

A menos de 24 horas da greve agendada para esta sexta-feira, a Schnellecke Logistics Portugal assumiu a derrota, comprometendo-se a encontrar soluções alternativas ao despedimento colectivo de 12 trabalhadores.

A Schnellecke não está a reestruturar a empresa por dificuldades financeiras, está, isso sim, «a perseguir cirurgicamente os trabalhadores que lutam por melhores condições de trabalho», denuncia o SITE Norte.

Os trabalhadores da Bosch Car Portugal, em Braga, cumprem esta sexta-feira uma greve de 24 horas, face aos escassos aumentos salariais e à discriminação de direitos.

Exigindo negociação verdadeira e discussão da proposta reivindicativa, os trabalhadores da Sofarimex, no Cacém, decidiram «dar combate à posição obtusa da empresa», informa fonte sindical.

Os trabalhadores da empresa DS Smith Paper Viana decidiram aprovar, por larga maioria, o acordo com a empresa proposto pela Comissão Negociadora Sindical.

Os trabalhadores da Efacec exigem que os 45 milhões de euros recentemente injectados na empresa sirvam para comprar a matéria-prima que falta para que a fábrica comece a laborar. 

Entre as 14h e as 16h, período em que vai decorrer a greve, os trabalhadores da Efacec vão concentrar-se na portaria da sede da Efacec, em Matosinhos. Exigem trabalhar e «continuar a ter futuro». 

Os trabalhadores criticam as afirmações de António Costa, na campanha autárquica por Matosinhos, depois de se ter remetido ao silêncio no processo de encerramento da refinaria.

Os trabalhadores da empresa Amtrol-Alfa voltaram à greve, nos últimos três dias, perante a total falta de respostas por parte da administração às suas reivindicações.

Os trabalhadores da refinaria de Matosinhos garantem que vão lutar «até ao fim» pelos postos de trabalho e enfrentar o despedimento colectivo, decidido pela Galp, depois de concentrar a operação em Sines.

Para dar continuidade à luta que foi iniciada a 14 de Maio, os trabalhadores da Amtrol-Alfa decidiram voltar à greve no próximo dia 2 de Junho, contra a atitude da administração.

Para a alteração da posição inicial da administração foram determinantes a unidade demonstrada pelos trabalhadores e a sua elevada participação nos plenários realizados, afirma o sindicato.

A empresa não alterou a sua posição relativamente às reivindicações apresentadas. Em greve, centenas de trabalhadores concentraram-se, na sexta-feira, junto às instalações da empresa.

Numa concentração à porta da empresa, em Valongo, os trabalhadores aprovaram uma moção em que rejeitam os baixos salários que lhes querem impor, mais ainda quando a empresa tem facturado milhões.